CEO da F1, Domenicali defende menos treinos livres e mais sessões valendo pontos: "Os fãs querem ação"

Domenicali defende que TLs são úteis apenas para pilotos e engenheiros, visando uma redução no número

Stefano Domenicali, CEO, Formula 1

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Desde a chegada da Liberty Media em 2017, a Fórmula 1 vive uma revolução, com diversas modificações sendo feitas ao esporte desde então. E esse processo ainda não chegou ao fim, com o atual CEO, Stefano Domenicali, afirmando que quer aumentar o atrativo para os fãs. Para isso, o italiano pensa em um aspecto-chave: reduzir treinos livres e aumentar as sessões que valem pontos.

No formato atual, o fim de semana de F1 é composto por três sessões de treinos livres, duas na sexta-feira e uma no sábado, a classificação e a corrida. Mas, desde o ano passado, a categoria testa um novo modelo, com a chegada das corridas sprint. Nas etapas com as provas de sábado, o número de TLs é reduzido para dois, com apenas um na sexta-feira antes do quali e o segundo no sábado, seguido da sprint.

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Para Domenicali, esse é o caminho que a F1 deveria trilhar, com mais sessões valendo 'alguma coisa'. Em coletiva com veículos selecionados de imprensa, o CEO comentou sobre isso:

"[Treinos livres] são certamente muito úteis para pilotos e engenheiros, mas não são atraentes para os fãs, que buscam outra coisa", disse. 

"Os fãs querem ver ação. Isso é esporte, e implica em lutar por um resultado. Não há testes, assim que podemos pensar em trenos livres na sexta-feira pela manhã e, depois, cada vez que se vai à pista, é preciso ter uma recompensa, mas garantindo o papel principal ao GP do domingo. Temos que dar pontos às outras ações de pista".

O CEO da F1 diz que quer tratar isso logo: "É algo que estou impaciente para discutir com equipes e a FIA, porque penso que isso aumentará a intensidade do fim de semana".

Presente em três finais de semana de 2022, Ímola, Red Bull Ring e Interlagos, a proposta da F1 é dobrar o número de etapas com corridas sprint em 2023, mas depende da mudança de posicionamento da FIA, que bloqueou o aumento para este ano.

"Mas há motivos para retomar as discussões, e vamos trabalhar com a FIA para negociar os detalhes", finalizou.

Podcast #192 – Sequência de corridas decidirá campeonato da F1?

 

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