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CEO da F1 fala sobre calendário "mais próximo do normal" em 2021

Carey falou ao podcast oficial da F1 sobre os desafios na montagem do cronograma para a próxima temporada

Chase Carey, Chairman, Formula 1 talks to the press

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Um dos principais desafios da Fórmula 1 neste momento é finalizar o calendário para a temporada 2021. A situação da pandemia torna tudo uma dúvida novamente, com o novo crescimento de casos pela Europa, com alguns países voltando a se fechar. Mas segundo o CEO da categoria, Chase Carey, o cronograma do próximo ano deve ser mais "normal".

A F1 previa seu maior calendário da história em 2020, com 22 provas, incluindo as adições dos GPs do Vietnã e da Holanda, mas a pandemia impactou diretamente o planejamento da temporada.

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Com a elaboração do protocolo de isolamento no paddock e um controle no número de casos em solo europeu, em um primeiro momento, a F1 conseguiu dar a largada para a temporada em julho, com uma rodada dupla na Áustria e, no final, o calendário de 2020 será composto de 17 etapas, sendo 14 na Europa e apenas três na Ásia, no Bahrein e em Abu Dhabi.

Mas há alguns meses, a F1 vem reforçando a ideia de que a próxima temporada será mais próxima do calendário original de 2020, com mais de 20 provas realizadas em todos os continentes.

O CEO da categoria, Chase Carey, voltou a reforçar essa visão em entrevista ao Beyond the Grid, podcast oficial da F1.

"Neste momento, estamos bem próximos de termos um calendário para 2021. Ainda temos alguns problemas para resolver mas, claramente, estamos mais atrasados no processo por causa dos problemas de 2020 que resolvemos apenas recentemente, então todas essas coisas criaram atrasos na definição".

"E vamos planejar um calendário para 2021 que, novamente, se parecerá muito com um cronograma normal, como o que tínhamos planejado para este ano. O que ainda não sabemos é qual será o estado da Covid-19 no próximo ano e como lidaremos com isso".

Algo que Carey destacou é que a F1 planeja sim ter fãs de volta aos autódromos em 2021, apesar de não ter falado em quantidade.

"Estamos planejando eventos, queremos ter fãs. Planejamos uma temporada que não posso dizer normal, mas certamente será uma volta ao normal, ou pelo menos mais perto disso".

Apesar de ter sido um calendário montado às pressas e com muitas restrições, os fãs aprovaram o cronograma de 2020, que contou com novidades e muitas pistas clássicas, como Mugello, Ímola e Nurburgring, além da introdução de Portimão.

Mas Carey não garante a presença desses circuitos no futuro, afirmando que a F1 quer voltar a correr em seus GPs tradicionais que não receberam o Mundial em 2020, como na América e na Ásia.

"Somos um esporte global. A realidade é que, neste ano, não corremos globalmente de fato. Passamos a maior parte do tempo na Europa. Queremos voltar a ter nossas corridas nas Américas, na Ásia, provas espalhadas pelo mundo todo".

"Isso é importante para nós como um esporte global, e temos grandes pistas históricas que fazem parte de nosso calendário, como Silverstone, Monza, Mônaco e Spa".

"Certamente as pistas históricas europeias são uma parte importante do nosso esporte, mas acho que vocês verão um conjunto mais equilibrado de eventos ao redor do mundo com o calendário de 2021".

Vale lembrar que 18 GPs têm contratos garantidos para 2021: Abu Dhabi, Austrália, Azerbaijão, Bahrein, Bélgica, Grã-Bretanha, Canadá, Holanda, França, Hungria, Itália, Japão, México, Mônaco, Rússia, Singapura, Estados Unidos e Vietnã. Por outro lado, Áustria, Brasil, China e Espanha são as etapas tradicionais que não estão garantidas, enquanto as novidades / retornos Mugello, Nurburgring, Ímola, Turquia e Portimão têm uma situação mais complicada para se manterem no calendário.

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