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Com o dobro de potência, novo KERS aproxima F-1 das ruas

Dispositivo vai ajudar na economia de combustível e dará mais trabalho aos pilotos, podendo ser usado por 33s por volta

A grande novidade do regulamento de 2014 não é o motor turbo em si, mas os sistemas de recuperação de energia bem mais potentes do que os atuais KERS.

Para os pilotos, isso significa muito mais trabalho. O uso tático do agora denominado ERS ganha outra dimensão porque a potência dobra em relação a hoje (de 80hp para 161hp) e poderá ser usada por 33s3 ao invés dos 6s7 por volta.  Essa unidade armazenará mais de dez vezes mais energia e impulsionará o eixo traseiro cinco vezes mais. Assim, a ideia é melhorar a eficiência térmica dos atuais 30% para 40%.

ESPECIAL 2014:

Outro efeito que promete dar mais mão de obra para os pilotos é na dirigibilidade que todo esse conjunto motor + sistemas de recuperação de energia terá. A tendência é que os carros saiam mais de traseira na retomada de aceleração o que, de quebra, colocará mais pressão nos pneus.

Serão dois sistemas diferentes: um utiliza energia cinética e é chamado ERS-K, e outro recupera energia do calor da combustão do motor, o ERS-H. A energia captada por estes dois sistemas é transformada por meio de unidades chamadas MGU-H e MGU-K.

O princípio de recuperar a energia é o mesmo do KERS atual: nas frenagens, a energia cinética do carro é dissipada pelos freios em forma de calor, e as regras permitem que parte dessa energia seja transformada em eletricidade por meio do MGU-K.Essa unidade será capaz de recuperar 2MegaJaules e devolver 4 MegaJaules por volta – atualmente, este valor está em 400kJ.

Porém, é o uso da energia calorífica vinda da combustão que é a grande vedete tecnológica dos novos carros, sendo uma combinação dos dois sistemas.

Cerca de 55% da energia produzida por um motor de combustão é perdida por meio do escapamento. E esta nova unidade de recuperação de energia calorífica (ERS-H) serve para minimizar essa perda e converter essa energia em eletricidade por meio da MGU-H. Essa eletricidade será armazenada na bateria usada pelo MGU-K para alimentar o carro.É um sistema que será usado praticamente por toda a volta.

Uma segunda função deste sistema – e muito importante –é compensar o chamado “lag”, um retardo no funcionamento do turbo presente principalmente quando o motor está em baixas rotações ou em saídas de curvas lentas.

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Julianne Cerasoli
Fórmula 1
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