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Di Grassi na Pirelli: "estou em uma posição muito boa para voltar"

Confirmado como piloto oficial de testes da marca italiana, brasileiro será o primeiro a andar com os pneus do ano que vem

Di Grassi correu na F-1 em 2010 pela Virgin

Confirmado como piloto de testes oficial da Pirelli até o final do ano, Lucas Di Grassi tem o que se pode chamar de emprego mais importante para um piloto de F-1 – depois daqueles que são titulares. Falando com exclusividade ao TotalRace, o brasileiro só vê vantagens em seu trabalho.

“Isso é muito importante para a minha carreira. Sem dúvida estou em uma condição muito favorável de testar, não só os pneus deste ano, como também os do ano que vem. Além disso, consigo ganhar quilometragem com um carro de F-1, acompanhar as corridas dentro do paddock da categoria, ter acesso a informações de todas as equipes, de todos os pilotos, conversando com todo mundo.”

De acordo com Di Grassi, além de continuar em um volante de F-1, a função permite crescer profissionalmente.

“É um trabalho bem diferente do que fiz no ano passado, muito complementar, e que também vai ser muito favorável para meu futuro. Acho que estou em uma posição muito boa para conseguir voltar. Essa é minha intenção: voltar a correr na F-1 ano que vem.”

O piloto, que já fez três testes pela Pirelli em 2011, recelou que há pelo menos “mais dois ou três” até o final do ano. A marca italiana já começa, inclusive, a se preparar para o ano que vem, o que pode aportar uma experiência importante ao brasileiro.

“Sem dúvida, é um trabalho muito importante, que dá muita informação e uma capacidade técnica muito boa. É natural que isso me coloque em uma posição melhor, que as pessoas comentem, que as equipes tenham interesse em um piloto que tem experiência com este pneu e que vai desenvolver o do ano que vem. Sou quem terá mais informações sobre como extrair a melhor performance do carro.”

Mesmo com a intenção clara de voltar à categoria em 2012, Di Grassi reconhece que a maior dificuldade é conseguir patrocínio.

“É muito difícil. Acho que, se você não tiver um apoio político importante, um apoio financeiro importante, é difícil alguém conseguir vir do nada para a F-1.”

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