F1: Ben Sulayem responde crítica de rival que mandato na FIA é um "reinado do terror"
Presidente da Federação disse que só podia rir das acusações e que seu estilo de chefia é baseado em se conectar com outros membros

Mohammed ben Sulayem, FIA President
Foto de: Sam Bloxham / Motorsport Images via Getty Images
O ex-comissário de Fórmula 1 Tim Mayer, que anunciou sua candidatura à presidência da FIA antes do GP da Grã-Bretanha, descreveu a administração de Mohammed Ben Sulayem como "reinado do terror". O atual presidente da Federação respondeu às críticas, dizendo que "riu das acusações" e que a pessoa que fez esses comentários está 'totalmente desligada da instituição'.
O americano de 59 anos concorrerá com o atual presidente da FIA nas eleições que serão realizadas em dezembro. Mayer afirmou que Sulayem não cumpriu suas promessas depois de assumir a presidência da Federação em dezembro de 2021.
"Veja o número de pessoas que vieram para a FIA com as melhores intenções e tentaram trazer mudanças, mas não conseguiram o que queriam e se demitiram. Ou pessoas que podem dizer: 'Sr. Presidente, essa é uma má ideia'. É um reinado do terror. Quando você acha que acontecerá o próximo escândalo?", criticou Mayer.
Ele ainda disse que "a única área da FIA que avançou foi a capacidade de escrever comunicados à imprensa celebrando pequenas vitórias".

O presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem, parabeniza o executivo-chefe da McLaren, Zak Brown, no Parc Ferme
Foto: Sam Bagnall / Motorsport Images
Ben Sulayem não levou as acusações de Mayer a sério: "Eu realmente ri disso", disse à Reuters. "A pessoa que disse isso é completamente desligada da FIA. Vá até a Federação, entre e sente-se com a equipe. Faça uma pergunta a eles, diga que isso é entre você e eles. Acho que Mayer está confundindo as épocas."
"Você leu algum artigo em que eu tenha falado negativamente sobre alguém? Isso não é para mim. Meu estilo é se conectar com os membros, escutá-los e confiar neles", falou ao The Race. "As pessoas podem falar o que quiserem, não sou um one-man show (não trabalho sozinho), tudo passa pelo setor de governança, temos nossa ética, então não me incomoda. Desejo o melhor para ele e para quem quer que venha".
"É um sistema democrático, talvez democrático demais porque, se você olhar para as regras do Comitê Olímpico Internacional, que nós seguimos, qualquer um pode se candidatar. Mas você pode fazer isso na FIFA? Não. Pode fazer isso no COI? Nunca. Receberei qualquer um que aparecer. Talvez eu tenha que pegar meu capacete e voltar para o rally, então ele é bem-vindo para vir", continuou Sulayem.
"No fim, vai aparecer outra pessoa? Carlos Sainz pai esteve por um tempo e depois saiu. Talvez apareça mais alguém, mas, sinceramente, são bem-vindos. Eu estou ocupado com o que comecei e diria que isso também está muito claro. Prefiro ter um mandato e fazê-lo direito, do que ficar como um fantoche por três mandatos. Isso não sou eu. Nunca fui assim e nunca farei isso", finalizou.
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