F1 - Wolff: "Experiência ajudará a evitar rivalidade entre Hamilton e Russell"

Chefe da Mercedes acredita que absorveu aprendizado em anos do britânico com Rosberg, quando protagonizaram intenso duelo interno

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

Com a ida de George Russell à Mercedes, alguns ficaram preocupados com uma possível repetição da rivalidade interna na equipe, já que ele será companheiro de Lewis Hamilton e mostrou que pode andar na frente no GP de Sakhir de Fórmula 1 de 2020, onde perdeu a vitória por um erro da escuderia no pit stop.

A última vez que o time sofreu com isso foi no duelo entre o heptacampeão e Nico Rosberg, que ficou mais quente em 2014 e resultou em uma batida entre os dois no GP da Espanha de 2016. Uma repetição disso com mais frequência poderia prejudicar a equipe no mundial de construtores, pelo crescimento de Red Bull e McLaren.

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Toto Wolff, chefe da Mercedes, foi questionado pelo Motorsport.com sobre a escolha de Russell baseado em uma declaração dele de 2016, sobre Pascal Wehrlein. Na época, o jovem piloto, que era ligado à escuderia, foi preterido por ser "agressivo demais" e Valtteri Bottas conquistou o assento de Rosberg.

"Eu acho que nós, como uma equipe, podemos administrar isso muito melhor agora do que talvez naquela época, onde deslizamos para o desconhecido", disse Wolff. "Além disso, a dinâmica entre George e Lewis será completamente diferente. Você tem o feiticeiro e o aprendiz de feiticeiro, e acho que ambos estão claros sobre a distribuição de funções."

"Esperamos que Russell acelere e mostre velocidade. No entanto, ao mesmo tempo, esperamos que a equipe tenha um bom desempenho. Se ficar conturbado, tenho que garantir que suavizarei as coisas. Não administramos bem em 2016 e tenho que me responsabilizar por isso, mas eu era inexperiente. Hoje é diferente."

Wolff também comparou o contexto de cada época: "Nico estava em uma situação completamente diferente de George, estava no meio de sua carreira, com a Mercedes por seis anos em 2016 e veio antes de Lewis. É por isso que a dinâmica era diferente. Agora temos Hamilton, que está conosco há oito anos, tem uma ótima carreira e ainda está no caminho de estabelecer recordes."

"Por outro lado, temos um talento jovem e promissor que continua apresentando desempenhos extraordinários, como em Sochi e em Spa na chuva, e que ainda precisa consolidar isso nos resultados das corridas para se qualificar para um campeonato. Isso também pode ocorrer no primeiro ano e seria um problema de luxo que teríamos então de resolver."

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