Ferrari afirma que o GP da Áustria não vai afetar as chances de Raikkonen
Mesmo com o acidente com com o Fernando Alonso, equipe italiana garante que Raikkonen ainda tem chances de permanecer na equipe.
Kimi Raikkonen teve um final de semana para esquecer na Áustria. Se classificando apenas na 18º, o finlandês teve uma corrida bem curta, ao se acidentar com Fernando Alonso, ainda na primeira volta. Entretanto, a Ferrari garante que a etapa ruim não tirou totalmente as chances de Kimi renovar com a equipe para 2016.
O campeão do mundo de 2007 também já havia perdido o pódio no GP do Canadá, por conta de uma rodada na parte final da prova, com isso, a terceira colocação ficou com seu compatriota Valtteri Bottas, o qual já é considerado por muitos, o sucessor de Raikkonen na Ferrari, para o próximo ano.
Mesmo com o futuro incerto a Ferrari mantém, por enquanto, Kimi dentro de seus planos. Segundo o chefe da equipe italiana, Maurizio Arrivabene, não é um ou dois resultados ruins, como pequenos incidentes que vai fazê-lo tomar uma decisão. Ele vai considerar o ano como um todo.
"Não é uma questão ou hoje ou de ontem. É claro que você tem um prazo, mas eu não vou dizer quando será. Vamos analisar o conjunto, isso que vai nos fazer tomar uma decisão", afirma.
Arrivabene contou quais serão os critérios de avaliação para Raikkonen e frisa que o desempenho é o fundamental: "Desempenho significa um tipo de abordagem geral. Como é o relacionamento com os engenheiros? Como é que ele está obtendo pódios? O quão rápido ele está trabalhando?", explica.
O italiano pediu calma nesse processo, pois ainda é cedo para qualquer decisão: "agora é muito cedo para dizer algo, ou para decidir algo. Eu poderia exagerar na proteção dele, mas ainda não estamos no meio da temporada. Eu não posso ir no Kimi e dizer que ele está fora ou dentro; eu quero que eles a se concentrem no que eles estão fazendo hoje, para dar o máximo", completou.
Marchionne vai decidir
Arrivabene também deixou claro que a decisão de manter ou não o Kimi Raikkonen é de Sérgio Marchionne, presidente da Ferrari, ele que dará a palavra final.
"Eu poderia sugerir o meu ponto de vista, mas, em seguida, você precisa falar com o presidente para tomar a decisão final", disse.
"No mundo normal as empresas funcionam assim, o presidente que dá o veredito final", finalizou.
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