Projetado por Rory Byrne para a temporada 1983, este foi o carro que marcou a estreia de Ayrton Senna na Fórmula 1, em 1984. Foram quatro provas com o modelo, que permitiu a Senna os primeiros pontos na categoria, com dois sextos lugares nos GPs da África do Sul e da Bélgica.
Da quinta etapa até o fim de 1984, Senna andou com este modelo, também projetado por Rory Byrne. Foi com este carro que o brasileiro conquistou o histórico segundo lugar no GP de Mônaco, além de mais dois pódios nos GPs da Grã-Bretanha e de Portugal.
Em 1985, Senna se transferiu para a Lotus e pilotou este carro, desenhado por Gérard Ducarouge e Martin Ogilvie. Com o 97T vieram as primeiras sete poles da carreira e a primeira vitória, no GP de Portugal, além de seis pódios e três voltas mais rápidas.
Com o 98T, também projetado por Gérard Ducarouge e Martin Ogilvie, Senna conquistou duas vitórias, oito poles e oito pódios, terminando o ano em quarto lugar no Mundial de Pilotos.
Foi com a última Lotus que pilotou, a 99T, que Senna conquistou a primeira vitória no GP de Mônaco. Assim como os modelos anteriores, foi projetada por Gérard Ducarouge e Martin Ogilvie. Naquele ano, Senna terminou o campeonato em terceiro, com a vitória em Mônaco e outra em Detroit, além de uma pole, três voltas mais rápidas e oito pódios.
A estreia na McLaren se deu com este carro, desenhado por Gordon Murray e Steve Nichols. Logo no primeiro ano com o time de Woking, o brasileiro venceu oito das 16 corridas daquele ano, além de 13 poles, três voltas mais rápidas e 11 pódios. Com 90 pontos conquistados, o Senna bateu Alain Prost e conquistou o primeiro título mundial.
Tão dominante quanto o antecessor, o MP4-5, projeto de Neil Oatley, fez com que o campeonato se resumisse novamente a uma batalha Senna versus Prost. Mas desta vez o francês levou a melhor por quatro pontos e conquistou o título. O brasileiro conquistou seis vitórias, 13 poles e sete pódios, mas Prost foi mais regular e, com 11 pódios, levou a taça.
Sem Prost e com Gerard Berger como companheiro, Senna pilotou uma versão atualizada do carro da temporada anterior - opção do time de projetistas, liderados por Neil Oatley. Com este carro, Senna venceu seis corridas e foi ao pódio em 11 das 16 corridas. Com 78 pontos, o brasileiro superou o francês, desta vez na Ferrari, para conquistar o segundo título.
O carro do terceiro título. Seguindo a mesma linha de evolução, o projeto de Neil Oatley sofreu mudanças mais significativas na parte do motor, já que saiu do Honda V10 do ano anterior para um V12. Senna venceu sete etapas - uma delas foi a primeira em casa, em condições desfavoráveis em Interlagos - foi ao pódio em 12 das 16 corridas daquele ano e superou Nigel Mansell para chegar ao tricampeonato. Uma versão atualizada deste carro disputou as primeiras duas corridas de 1992.
Num ano em que a Williams foi imbatível com o FW14B, Senna pouco pôde fazer com o MP4-7. terminando o ano em quarto lugar, com três vitórias e seis pódios. Foi o último carro da McLaren com motor Honda até que a fabricante japonesa retomasse a parceria com o time, no ano passado.
A última McLaren de Senna estava equipada com motor Ford e era significativamente mais avançada em termos de tecnologia do que as antecessoras. Ainda assim, Senna não brigou de fato pelo título, apesar das vitórias marcantes no Brasil e em Mônaco (a sexta no principado), somando cinco ao final do campeonato e terminando como vice-campeão.
Quando finalmente realizou o sonho de se mudar para a Williams, Senna deu de cara com o FW16, projetado por Adrian Newey. O motor Renault seguia sendo o mais forte do grid, mas o carro tinha uma série de problemas no início da temporada. Os abandonos nos GPs do Brasil e do Pacífico colocaram muita pressão em Senna, que via um jovem Michael Schumacher abrir boa vantagem na liderança do campeonato. Em Imola, Senna havia conquistado a terceira pole do ano e buscava a recuperação no campeonato, mas o acidente na Tamburello interrompeu abruptamente a vida do brasileiro, aos 34 anos de idade.