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Fórmula 1 GP da China

GP chinês promete batalha entre dois e três pit stops

Nos últimos dois anos, corrida foi decidida em brigas estratégicas; em 2013, GP marcará a estreia do composto macio

O GP da China terá a estreia dos pneus macios nesta temporada, que estarão disponíveis para os pilotos junto do composto médio, já usado na Austrália e na Malásia. A escolha é a mesma do ano passado.

O circuito de Xangai costuma ser complicado para as equipes em termos de pneus, pois tem traçado liso e temperaturas moderadas tanto do ambiente quanto da pista, condições em que as diferenças de consumo de pneus entre os carros se acentuam. Tanto, que as duas últimas provas no traçado – ambas usando pneus Pirelli – foram marcadas pelas disputas entre estratégias de duas ou três paradas.

Em 2012, Nico Rosberg venceu com duas paradas, superando Jenson Button e Lewis Hamilton, que chegaram ao pódio após três pit stops. No ano anterior, foi Hamilton que, em uma estratégia de três paradas, ultrapassou Sebastian Vettel, que fizera dois pit stops, nas voltas finais para vencer.

"Nos últimos anos, a China tem sido o palco de algumas das melhores corridas do calendário, nas quais as estratégias são cruciais nas ações das equipes. A pista de Xangai é menos agressiva com os pneus do que a da Malásia, mas podemos esperar três paradas para a maioria dos pilotos, embora alguns possam tentar apenas dois pit stops", analisa Paul Hembery, diretor de automobilismo da Pirelli.

Uma das características que distinguem o circuito chinês é o fato das curvas colocarem muita energia nos pneus dianteiros, ao contrário da maioria dos traçados. Isso acontece porque há muitas freadas fortes, que transferem o peso para a frente do carro e fazem com o que o dianteiro esquerdo seja o pneu que mais sofre. Assim, o acerto do carro é fundamental.

"No ano passado, os vencedores foram Nico Rosberg e a equipe Mercedes, que souberam tirar o máximo proveito dos pneus desde o início do fim de semana. Porém, este ano houve um aumento de performance, com todos os compostos mais suaves e a degradação deliberadamente mais extrema. Mas a história tem nos mostrado que equipes e pilotos aprendem a extrair o máximo dos pneus rapidamente", lembra Hembery.

A Pirelli espera que os pneus macios durem de 14 a 16 voltas e que a diferença de desempenho entre o composto médio e o macio seja entre 0,5s e 0,6s por volta.

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Julianne Cerasoli
Fórmula 1
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