Hulkenberg não vê problema em correr ao lado de Alonso
Alemão não confirma interesse da Ferrari, mas diz que gostaria de dividir o time com o espanhol e cita Barrichello
Depois de ter seu nome especulado para correr na vaga de Felipe Massa, em 2013, o alemão Nico Hulkenberg teve de responder a várias perguntas sobre a Ferrari, nesta quinta, em Monza. Ainda mais por estar em terras italianas. O piloto da Force India procurou despistar nas respostas, mas transpareceu que se sente orgulhoso de ter seu nome envolvido nos rumores.
“È positivo ter seu nome ligado a um grande time. Todo piloto quer vencer corridas e eu não sou diferente. Obviamente isso é o que todos procuram. E, se olharmos as opções, uma time desse porte com certeza seria algo a ser considerado”, disse, procurando evitar qualquer tom afirmativo sobre um possível interesse da equipe italiana.
Sobre se aceitaria pilotar ao lado de um piloto como Fernando Alonso, que costuma centralizar as atenções do time, o alemão deixou claro que não veria nenhum problema. “Seria muito bom poder medir forças com o Alonso, que é um dos maiores pilotos da atualidade e talvez até de todos os tempos. Seria algo positivo, para saber onde estamos”, comentou Hulk, que ainda acrescentou que poderia aprender com o experiente espanhol, assim como fez com o brasileiro Rubens Barrichello na Williams. “Ter um piloto experiente como companheiro de equipe é algo positivo, pois podemos aprender bastante. Foi assim em 2010, quando corri ao lado do Rubens”, argumentou.
Hulkenberg, no entanto, tratou de minimizar um possível interesse da Scuderia. “São só rumores, especulações, então não há o que falar sobre isso. No momento restam ainda oito corridas e é preciso manter o foco para fazer o melhor no restante da temporada”, declarou o piloto, que espera pontuar em Monza. “Gosto muito daqui, é um circuito de alta velocidade, com uma atmosfera brilhante. Todos trazem configurações novas de asa em Monza, porque a pista é única. Vamos ver com o nosso pacote se sai, mas o alvo é chegar entre os dez”, concluiu.
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