Indy 500 e cia: Alonso dá pistas sobre futuro no automobilismo; confira
Em entrevista, o bicampeão da F1 falou sobre o que ainda pretende fazer como piloto e seu futuro após a aposentadoria
Desde que saiu da Fórmula 1, Fernando Alonso tem se aventurado no mundo do esporte a motor, participando de provas clássicas como as 500 Milhas de Indianápolis pela segunda vez e sua estreia no Rally Dakar. Mas o bicampeão nunca descartou uma volta à F1, e já começa a falar sobre onde correrá no ano que vem e, inclusive, no que fará após sua aposentadoria das pistas.
Por enquanto, para 2020, seu foco é único: competir e (tentar) vencer as 500 Milhas de Indianápolis, para tornar-se apenas a segunda pessoa na história a conquistar a Tríplice Coroa do Automobilismo. No momento, Alonso tem vitórias no GP de Mônaco de F1 e nas 24 Horas de Le Mans, faltando apenas a prova do calendário da Indy para se juntar a Graham Hill.
Sobre 2021, Alonso continua enigmático. Em uma entrevista com a conta oficial das 24 Horas de Le Mans no Instagram, o piloto falou sobre seu futuro, dando indícios de que deve esperar o novo regulamento técnico para buscar a volta à F1.
"Eu sempre disse que poderia voltar à F1 em 2021 por causa das novas regras, elas podem ser mais interessante e os carros mais nivelados, e talvez eu esteja faminto por viajar novamente ou estar competindo de novo pelo título", disse.
"Agora a F1 adiou as novas regras para 2022. Isso é uma má notícia para o esporte, porque eu acho que eles precisam nivelar os carros e precisam dessas novas regras o mais rápido possível. Mas é uma escolha compreensível com a situação atual. Não tem como desenvolver os carros para o próximo ano".
"No meu caso, eu meio que sei o que vou fazer no próximo ano. E, com sorte, logo vocês saberão também".
Algo que Alonso descartou é correr na Indy em uma temporada completa, afirmando que seria um tipo de compromisso muito grande para ele nesse momento.
"É algo que eu considerei há uns dois anos. Quando saí da F1, pensava no próximo passo, que incluía vencer o WEC e, sendo campeão da F1, por que não da Indy também? Seria algo único. Não seria apenas o segundo na história, seria o único, e isso era atraente. Mas é um compromisso muito grande para mim nesse momento".
Já a longo prazo, Alonso se vê continuando no mundo do automobilismo após sua aposentadoria das pistas, mas em outra função: a de dono de equipe. Mas seu objetivo passa longe da F1. O piloto não quer estar lugar de chefes como Toto Wolff e Mattia Binotto, e nem no papel de investidor, como Lawrence Stroll.
"As pessoas me perguntam porque não participo da F1 com minha própria equipe, mas tenho a clareza de que não farei isso, porque gera mais preocupações do que felicidade", disse.
Aos poucos, Alonso já está entrando nesse mundo. O bicampeão já tem uma equipe participando da Fórmula Renault, e outra dedicada ao mundo do eSport. O espanhol vê no WEC um bom lugar para montar uma equipe e ser bem sucedido.
Alonso acredita que o WEC é um campeonato propício para equipes começando do zero: "Você pode ter seu próprio carro e crescer", concluiu.
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