Internado, Schumacher completa 45 anos; relembre sua trajetória
Piloto mais vitorioso da história da Fórmula 1 trava batalha pela recuperação após grave acidente de esqui
Nascido em 3 de janeiro de 1969 em Kerpen, na noroeste da Alemanha, Michael Schumacher é o maior detentor de recordes da história da Fórmula 1. Dono de sete títulos e 91 vitórias, o alemão detém ainda as marcas de dono dos recordes de pole positions (68), voltas mais rápidas (77), hat tricks (22), pódios (155), voltas na liderança (5111), entre outros, ligados ao número de conquistas em apenas uma temporada. Seus dois primeiros títulos, em 1994 e 1995, foram conquistados na Benetton, enquanto os outros cinco (de 2000 a 2004) vieram nos tempos da Ferrari.
A história do alemão com o automobilismo começou quando seu pai, Rolf, modificou um brinquedo que imitava um kart, instalando um motor de moto. Mesmo vivendo em uma família humilde, Schumacher venceu seu primeiro campeonato local aos 6 anos. No entanto, teria de esperar até os 12 para competir nos campeonatos alemães – ainda assim, o fez inicialmente com uma licença de Luxemburgo, pois a idade mínima na Alemanha era de 14.
Liberado para as competições, Schumacher conquistou uma série de campeonatos na Alemanha e na Europa. Aos 18 anos, já fora da escola, o alemão começou a trabalhar como mecânico. Em 1988, faria sua estreia nos monopostos ao participar da Fórmula Ford Alemã, da Fórmula König e da Fórmula 3. Apoiado pela Mercedes, chegou a competir no DTM, campeonato de turismo alemão, antes de estrear na Fórmula 1, pela Jordan, no GP da Bélgica de 1991.
Foi uma estreia marcante, com o sétimo lugar no grid, o suficiente para chamar a atenção da Benetton, que o contratou para o restante da temporada. A primeira vitória veio justamente na Bélgica, no ano seguinte, em que conquistou oito pódios e foi um dos destaques do campeonato, o qual terminou em terceiro.
O primeiro título mundial – e as primeiras grandes polêmicas – viriam em 1994, com um campeonato conquistado após duas desclassificações, suspensão por duas corridas, devido a irregularidades com a altura de seu carro. Para completar, a conquista foi decidida com o acidente com Damon Hill na prova final, no GP da Austrália.
Em 1995, Schumacher venceu nove etapas e foi bicampeão com mais facilidade. Ao final da temporada, o alemão surpreendeu ao anunciar sua ida à Ferrari, time que não vencia um campeonato de pilotos desde 1979. O então bicampeão levou sua equipe técnica da Benetton e teve performances marcantes em 1996. Porém, só viria a disputar o título no ano seguinte, envolvendo-se novamente em polêmica ao chocar-se com seu rival Jacques Villeneuve. Desta vez, no entanto, o campeonato ficou com o canadense e o alemão teve todos seus pontos descartados.
Com o crescimento da Mercedes de Mika Hakkinen e um grave acidente no GP da Grã-Bretanha de 1999, quando fraturou a perna e perdeu seis etapas, o sonhado título com a Ferrari teria de esperar até 2000. Daí em diante, iniciou-se a sequência mais vitoriosa da história da Fórmula 1, com quatro títulos e 48 vitórias de 85 possíveis.
Em 2006, Schumacher anunciou sua primeira aposentadoria, disputando o título até a última etapa com Fernando Alonso e fechando com um vice-campeonato. O alemão chegou a se aventurar em competições de motociclismo, mas voltou à Fórmula 1 em 2010, aos 41 anos. Após três temporadas e apenas um pódio com a Mercedes – que conquistou seis pódios no período – o heptacampeão decidiu se aposentar pela segunda vez.
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