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Leclerc ignorou ordem da Ferrari para ficar atrás de Vettel no Bahrein

Por rádio, monegasco desobedeceu mensagem de engenheiro para seguir atrás de companheiro de equipe por duas voltas

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Charles Leclerc ignorou uma ordem da Ferrari de ficar atrás de seu companheiro de equipe Sebastian Vettel quando o ultrapassou pela liderança no GP do Bahrein no último domingo.

O monegasco disse a seu engenheiro "eu estou mais rápido, pessoal", quando ele se aproximava da curva 4 depois de chegar em seu companheiro de equipe no início da quinta volta. Esta mensagem de rádio foi reproduzida na transmissão global, mas a resposta subsequente de sua equipe não foi.

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Aproximando-se da curva 10, Leclerc ouviu: "fique aí por duas voltas, fique aí por duas voltas". No entanto, na volta seguinte, Leclerc ultrapassou Vettel pelo lado de fora da curva 1.

Depois, Leclerc disse que estava "apenas deixando o time saber" com sua mensagem de rádio original.

"Então, eu acho que teve uma resposta, dizendo para mim 'OK, fique assim por duas voltas', mas na volta seguinte eu tive a oportunidade de ir para cima, então eu fui e foi uma manobra bem-sucedida."

A Ferrari não comunicou a Vettel que seu companheiro de equipe tinha sido instruído a manter temporariamente sua posição. Leclerc também foi dito durante o GP da Austrália para ficar atrás de seu companheiro de equipe no final da corrida, uma instrução que foi cumprida.

Leclerc disse que a equipe havia alertado os pilotos antes da corrida para tomar cuidado extra ao disputarem juntos.

“É sempre uma situação complicada quando você luta com seu companheiro de equipe, porque os riscos são muito altos. Como em todas as equipas, penso, eles avisam-no antes da corrida: OK, pode experimentar coisas em pessoas diferentes, mas com o seu companheiro de equipa, por favor tenha cuidado. Que é algo normal.”

“Mas eu tive a oportunidade na quinta volta e não hesitei, apenas fui para cima. Fiquei feliz por ter sido bem sucedido na primeira vez que tentei, especialmente depois do meu mau começo.”

GALERIA: Derrotas sofridas da história da F1:

Hungria, 2008: Felipe Massa
Felipe Massa fez uma largada excepcional indo de terceiro para a liderança e controlou a prova toda. Porém, com três voltas para o fim, seu motor estourou na reta dos boxes. A quebra se tornou decisiva para a perda do título no fim do ano, já que o brasileiro ficou apenas um ponto atrás de Hamilton. Heikki Kovalainen venceu aquele GP da Hungria.
Nurburgring, 2005: Kimi Raikkonen
Em um ano no qual a troca de pneus era proibida, Kimi Raikkonen saiu da pista no meio da prova e avariou seu pneu dianteiro direito. O composto começou a dechapar no fim da corrida, e Fernando Alonso, sabendo disso, começou a apertar seu ritmo na segunda posição. Ainda assim, Kimi poderia vencer tranquilamente. Porém, na última volta sua suspensão estourou e a McLaren foi parar na caixa de brita.
Espanha, 2001: Mika Hakkinen
Depois de um início de campeonato ruim, Mika Hakkinen aparentava fazer as pazes com a vitória em Barcelona após se consolidar na liderança. No entanto, na última volta, um problema no motor Mercedes o fez parar na pista, entregando o triunfo de bandeja para Michael Schumacher.
Hungria, 1997: Damon Hill
O britânico Damon Hill fazia uma corrida de sonho com o fraco carro da Arrows, de motor Yamaha. Ele passou Michael Schumacher na pista e abriu à frente da Williams de Jacques Villeneuve na liderança. No entanto, um problema no cabo do acelerador lhe tirou a vitória na última volta. Damon teve de se contentar com o segundo lugar.
Austrália, 1996: Jacques Villeneuve
Depois de faturar o título da Indy e conquistar as 500 Milhas em 1995, Jacques Villeneuve foi para a Fórmula 1. Logo na estreia, o canadense conquistou a pole position. O campeão de 1997 liderava até que, a cinco voltas do fim, sua Williams teve problemas de pressão de óleo e Villeneuve foi ultrapassado pelo companheiro Damon Hill. O canadense ainda conseguiu ficar em segundo.
Inglaterra, 1993: Damon Hill
Substituto de Nigel Mansell na Williams, Hill (fotografado passando por Senna em Silverstone) era o piloto da casa e vinha fazendo boa prova: segundo colocado do grid, passou o companheiro Alain Prost na largada e liderou até a volta 42. Entretanto, o motor Renault de sua Williams quebrou e o inglês teve de abandonar. Prost venceu.
Canadá, 1991: Nigel Mansell
A primeira vitória do "Leão" em sua volta à Williams estava para acontecer. Ele estava mais de 50s à frente de Nelson Piquet e já acenava para o público na última volta. Para poupar o carro, ele abaixou drasticamente a rotação do motor. No entanto, isso fez o alternador parar de funcionar e o carro morrer no ponto mais lento da pista. Mansell parou a 1 km da linha de chegada. Foi a última vitória de Piquet.
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