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"Não há impedimento para Alonso voltar", diz chefão da McLaren

Ron Dennis afirma que problemas com espanhol, que teve passagem tumultuada pela equipe, acabaram "ha anos"

Depois do anúncio da saída de Sebastian Vettel da Red Bull aumentar a força dos rumores da ida de Fernando Alonso para a McLaren, o CEO da equipe inglesa e ex-desafeto do espanhol, Ron Dennis, deixou a porta aberta para o retorno do bicampeão.

Dennis afirmou à Sky Sports que a equipe ainda não decidiu sua dupla de pilotos para 2015. “Nenhum de nossos pilotos está assinado para 2015. Queremos os pilotos mais competitivos possíveis e conversei com todos os principais nomes.”

[publicidade] Como Vettel deve ir para a vaga de Alonso na Ferrari – um anúncio oficial ainda não foi feito, mas os chefes do alemão na Red Bull já divulgaram a informação de que o tetracampeão irá para o time italiano – e a própria Red Bull anunciou que contará com Daniil Kvyat e Daniel Ricciardo ano que vem, o destino do espanhol deve ser a McLaren.

Seria um retorno impensável há alguns anos. Afinal, a primeira passagem de Alonso por Woking foi marcada pelo escândalo de espionagem, delatado pelo piloto. Na época, o espanhol revelou uma troca de e-mails com o então piloto de testes Pedro de la Rosa, a qual continha dados da Ferrari, obtidos de maneira ilegal pelo engenheiro Mike Coughlan.

Porém, Dennis afirmou que as diferenças com o espanhol já foram deixadas para trás. “Fernando não foi o responsável. Ele só foi um coadjuvante. Foi a ação de outros indivíduos. Os e-mails trocados por Fernando e Pedro de la Rosa eram irrelevantes”, defendeu.

“Eu segui em frente há anos. Não há impedimento para Lewis Hamilton voltar. Não há impedimento para Fernando Alonso voltar. E não há impedimento para Kevin ou Jenson ficarem.”

Apesar de fazer uma temporada apenas regular, a McLaren se tornou atrativa por contar, a partir da próxima temporada, com os motores Honda. Apesar de rumores apontarem atrasos no projeto dos japoneses, Dennis se mostrou empolgado com o que viu.

“É uma loucura, o motor é como uma joia. Eles estão bem mais adiantados do que o esperado. A competitividade do motor é inquestionável. Demora um tempo para mudar uma equipe e essa equipe será mudada.”
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Julianne Cerasoli
Fórmula 1
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