A evolução de Felipe Nasr acabou consagrada na última quarta-feira, data na qual acertou contrato para se tornar titular da Sauber em 2015. O primeiro acordo dentro da categoria máxima do automobilismo presenteou toda a trajetória do brasiliense, vivida a maior parte fora do país.
[publicidade]A ‘criação internacional’, para Nasr, foi decisiva para o alcance da Fórmula 1. Em uma das primeiras entrevistas após o anúncio da última quarta, o piloto brasileiro reclama da falta de estrutura encontrada no Brasil para formar um candidato à Fórmula 1.
“Eu saí do Brasil com 16 anos. O automobilismo brasileiro, no sentindo da Fórmula 1, não tem uma formação legal. Optei por outro caminho, infelizmente tive que sair do país, e pude construir minha carreira e seguir o sonho de chegar na F1”, discursou o mais novo representante brasileiro na categoria máxima do automobilismo.
A trajetória de Nasr simboliza a necessidade de uma reformulação na formação brasileira. O piloto brasiliense deixou o país ainda adolescente para disputar provas em outros continentes. Atualmente, como o próprio piloto disse, é deficiente a formação para categorias de monolugares.
Apesar da dura realidade do país, Nasr espera se tornar um incentivo para o automobilismo nacional se desenvolver e outros jovens, futuramente, alcançarem o sonho de guiar na F1.
“É bom para o Brasil, para o esporte, tudo isso se soma, já que é um momento positivo para nós. Precisamos saber aproveitar. Quero fazer um bom trabalho, com os pés no chão, para continuar por longos anos na F1”, sonha o piloto brasileiro.
“Agora que tenho a oportunidade, quero fazer meu trabalho bem. Tenho muita coisa pra aprender na F1. É um desafio, aceitei este desafio, e me sinto preparado para isso. Quero em breve ter bons resultados na minha carreira dentro da F1, ter bons momentos e representar bem o Brasil”, finalizou Nasr, uma das grandes atrações do final de semana em Interlagos.