Nasr defende pagantes: "Hoje, talento e patrocínio andam juntos"
Brasileiro sabe que alguns pilotos têm apenas o dinheiro, mas lembra que outros são bons e também têm apoio
Mesmo com o final de temporada discreto na GP2, o brasileiro Felipe Nasr não está mal cotado para conseguir uma vaga de titular na F1 em 2014. Nasr tem uma razoável quantia em patrocínio para oferecer às equipes e é um forte candidato a ficar com uma das vagas na Sauber. Para o brasileiro, é hora de ver os pilotos pagantes com outros olhos.
“Isso (de piloto pagar por uma vaga) está ficando comum. Sei que tem pilotos que só tem o dinheiro, mas também tem bons pilotos que agregam e os patrocinadores vão junto. Bons pilotos hoje estão relacionados a bons patrocinadores”, comentou Nasr, que conta com o apoio do Banco do Brasil.
Felipe, aliás, é talvez o único brasileiro com chances de entrar na F1 nos próximos anos. O país que já chegou a ter quatro representantes em 2010, hoje só tem Felipe Massa garantido no grid. Para Nasr, o problema é de estrutura do automobilismo brasileiro. “A chegada de novos brasileiros mudou muito nos últimos anos. Hoje não são muitos que estão chegando, mas isso é outro problema, relacionado à estrutura e às categorias de base. Vai ter uma hora que terá que mudar”, argumentou.
Sobre o seu ano da GP2, o brasileiro admitiu uma frustração. Nasr chegou a brigar pelo primeiro lugar na tabela com Stefano Coletti, mas ambos caíram na reta final e foram ultrapassados por Sam Bird e Fabio Leimer, que ficou com o título. Mesmo assim, ele não vê que o resultado signifique uma perda em relação ao mercado da F1. “Fiquei um pouco decepcionado. A gente teve uma queda de rendimento, até por questão de estratégia. Não deu para conquistar o título, então é claro que fica uma decepção. Mas também não é tudo isso – a gente vê o caso do Valsecchi e do Leimer, por exemplo, os dois atuais campeões”, relativizou citando os dois últimos campeões da GP2, que parecem sem mercado na F1 no ano que vem.
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