Análise

Novos donos da F1 miram teto de gastos das equipes

Orçamento é uma das áreas que serão exploradas pelos novos proprietários da categoria, tentando uma estratégia de longo prazo

Felipe Nasr, Sauber C35 leads Pascal Wehrlein, Manor Racing MRT05; Esteban Ocon, Manor Racing MRT05 and Nico Hulkenberg, Sahara Force India F1 VJM09
Ross Brawn, chefe da equipe Mercedes AMG F1 na coletiva da FIA
Start crash with Marcus Ericsson, Sauber C35, Rio Haryanto, Manor Racing MRT05, Esteban Gutierrez, Haas F1 Team VF-16 and Nico Hulkenberg, Sahara Force India F1 VJM09
Felipe Nasr, Sauber C35 and Pascal Wehrlein, Manor Racing MRT05 at the start of the race
Marcus Ericsson, Sauber C35 and Pascal Wehrlein, Manor Racing MRT05 battle for position
Zak Brown,  McLaren Executive Director
The team work on the car of Fernando Alonso, McLaren in the garage.
Fernando Alonso, McLaren
Ross Brawn, chefe da equipe Mercedes AMG F1 na coletiva da FIA
Coletiva da FIA: Ross Brawn, chefe da equipe Mercedes AMG F1; Stefano Domenicali, Diretor Geral da Ferrari; Eric Boullier, chefe da equipe Lotus; John Booth, chefe da equipe Marussia; Cyril Abiteboul, chefe da equipe Caterham
Coletiva da FIA: Ross Brawn, chefe da equipe Mercedes AMG F1; Stefano Domenicali, Diretor Geral da Ferrari; Eric Boullier, chefe da equipe Lotus; John Booth, chefe da equipe Marussia; Cyril Abiteboul, chefe da equipe Caterham

A limitação das despesas das equipes é uma iniciativa tentada várias vezes no passado, mas embora algumas medidas de economia tenham sido adotadas, como restrições de testes, outras mais profundas sempre foram rejeitadas pelos grandes protagonistas da Fórmula 1.

O novo diretor esportivo, Ross Brawn, deixou claro que a redução de gastos é um dos itens da agenda, tanto para ajudar a diminuir a diferença entre equipes e para garantir a sobrevivência dos times menores.

Brawn também confirmou que podemos esperar uma renovação da forma de como a renda é distribuída, após o fim dos atuais contratos, em 2020.

"Sem dúvida, vamos ter uma lista completa de objetivos e um deles é fazer com que as equipes pequenas caminhem sozinhas", disse Brawn à BBC Radio 4.

"Acho que isso envolve o dinheiro pago para as equipes e o custo de fazer um show decente."

"Sobre o dinheiro pago às equipes, nós não podemos fazer muito sobre isso por um certo número de anos, até que os acordos comerciais sejam renovados."

"Quando fazemos isso, é claro que a F1 se torna atraente, porque há um negócio viável."

McLaren aberta

Enquanto as grandes equipes tradicionalmente se opõem à ideia, o novo CEO da McLaren, Zak Brown, deixou claro que sua equipe apoia o limite orçamentário como parte de uma nova estrutura financeira para o esporte.

"À medida que olhamos para 2021 e a direção da F1, falamos de limites orçamentários, algo que sou partidário. Há muita discussão sobre o que é o limite, o que está incluído e como você chega lá."

"Acho que isso vai precisar ser discutido e debatido, mas a McLaren apoia o conceito de um limite de orçamento."

"Eu não estou sugerindo que deva ser igual para todos, mas acho que a disparidade entre o primeiro e o último é muito grande, e é por isso que vemos essas equipes saindo do negócio."

Brown admite que outras equipes de ponta provavelmente se oporão à ideia: "com certeza vai ser uma discussão acalorada."

"Aqueles que estão recebendo muito do dinheiro vão ser os mais resistentes à mudança, e aqueles que recebem a menor quantidade vão para outro lado."

"Será um tema quente, mas é algo que precisa ser abordado, porque a forma como ele se encaixa hoje não é saudável para todos. E todos nós precisamos de uma F1 saudável."

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