Novos freios seguem dando dor de cabeça aos pilotos
Sistema eletrônico de frenagem é preocupação geral das equipes nos testes do Bahrein: "Temos de contar com engenheiros"
Na segunda bateria de testes de pré-temporada na Fórmula 1, o novo sistema de freios traseiros, que substitui a hidráulica pela eletrônica, continua dando muita dor de cabeça para as equipes. “Houve um problema com os freios”, reclamou Sebastian Vettel. “Tivemos um pequeno problema com eles”, queixou-se Lewis Hamilton. “Uma atenção particular foi dada para o acerto do novo sistema de freios, para otimizar o equilíbrio do carro”, reconheceu a Ferrari.
A novidade, denominada brake by wire, está relacionada ao aumento da potência do Kers, que é conectado aos freios traseiros e usa a energia cinética dissipada por eles para impulsionar o carro, junto do motor turbo e de outro sistema híbrido, que recupera energia calorífica. Como esse processo de recuperação de energia afetaria demasiadamente a frenagem, a partir deste ano o freio traseiro será dosado eletronicamente.
Para os pilotos, isso vem trazendo dificuldades, pois como o sistema ainda é novo na Fórmula 1, ele precisa ser melhor ajustado. “É complicado porque você não pode mudar muita coisa enquanto pilota. Você tem de contar mais e mais com os engenheiros para que eles acertem – é um desafio”, reconheceu Adrian Sutil, da Sauber.
“Será importante saber como o sistema funciona para usá-lo da melhor maneira e na hora certa. Quando está seco, quando chove – precisamos de todos os tipos de acertos, com pneus duros ou macios. Precisamos aprender mais sobre isso.”
O sistema usa a pressão que o piloto coloca no pedal de freio para calcular o quanto é necessário aplicar nos freios traseiros para parar o carro e captar a energia necessária para o Kers.
“Para todos os pilotos é um sistema novo, que nunca tivemos. Quando era tudo manual era mais fácil para nós, pois entendíamos o que estava acontecendo: agora temos de contar um pouco mais com os engenheiros. Mas estamos progredindo a cada dia e isso é o mais importante.”
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