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Fórmula 1 GP do Japão

Pilotos ganham até Playstation dos fanáticos fãs japoneses

Mesmo sem um piloto do país no grid, torcedores lotam arquibancadas de Suzuka - e enchem pilotos de mimos

Os mais de 150 mil torcedores que costumam lotar as arquibancadas de Suzuka para assistir ao GP do Japão de Fórmula 1 já fazem parte da tradição da prova, realizada desde 1987 no país de forma ininterrupta. E, mesmo sem nenhum piloto do país no grid nesta temporada, os fãs fervorosos continuam surpreendendo os pilotos.

 “Uma pessoa se ajoelhou no chão enquanto eu lhe dava um autógrafo, algo o que eu nunca tinha visto antes”, narrou Lewis Hamilton, da Mercedes “Eles são muito generosos e educados. Uma vez me deram um Playstation portátil e nunca esqueci porque usei muito por vários anos. É ótimo ver que os fãs sempre aparecem em peso para nos ver”, declarou.

Felipe Massa, da Ferrari, é outro que volta para a casa com a mala carregada após disputar o GP do Japão – ainda que só tenha conquistado dois troféus em nove oportunidades nas quais correu no país. “Toda hora a gente ganha presente aqui. Até em Tóquio, onde estava passeando durante a semana, apareciam fãs no meio da rua para pedir autógrafo e te dar coisas. Os japoneses amam a Fórmula 1 e isso é sensacional.”

Além de presente em massa, o público japonês também é conhecido pelo alto nível de conhecimento a respeito do esporte. E, ano passado, tiveram uma recompensa à altura, com o único pódio de Kamui Kobayashi na categoria ocorrendo justamente em Suzuka. O fanatismo é tanto que Fernando Alonso, também da Ferrari, reconhece que isso dá alguns décimos a mais de incentivo até para quem veio de bem longe dali.

“Gostamos de correr aqui pela pista e também pelos fãs, que são muito apaixonados pela Fórmula 1 e sempre fazem um grande show. De certa forma, gostamos de ir bem aqui um pouco por eles também”, afirmou o espanhol.

Especialmente para seus fãs japoneses, Alonso comercializa neste final de semana no Japão camisetas que unem seu nome a símbolos da cultura samurai. O piloto, que costuma citar frases do escritor local Miyamoto Musashi em seu microblog no twitter, tem uma tatuagem de um guerreiro japonês nas costas.

Porém, quem mais se sente ‘em casa’ no Japão é Jenson Button. O inglês esteve no país pela primeira vez em 1995, quando ainda era adolescente e piloto de kart, namora há cinco anos uma japonesa – a modelo Jessica Michibata – e costuma passar seu tempo livre entre as corridas asiáticas baseado em Tóquio. “Consigo explicar um endereço para o taxista em japonês, pedir comida, essas coisas simples”, conta o piloto da McLaren, que também possui tatuagens com motivos relacionados à cultura do país.

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