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Primeira passagem de Alonso na McLaren foi marcada por polêmicas

Com problemas com o chefe Ron Dennis e Lewis Hamilton, espanhol acabou rompendo contrato após uma temporada

Quatro vitórias, duas poles, 12 pódios, um terceiro lugar no campeonato a um ponto do campeão. Olhando assim, é difícil dizer que a única temporada de Fernando Alonso na McLaren foi um fracasso, mas o ano de 2007 foi marcado por polêmicas, pela rivalidade interna com o companheiro Lewis Hamilton e pela péssima relação entre o piloto espanhol e o então chefe da equipe, Ron Dennis.

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Em sua primeira passagem pelo time, Alonso chegou após um ano complicado: depois de lutar pelo título com a Renault do próprio espanhol em 2005, ano em que o acordo foi fechado, a McLaren passara 2006 em branco.

Porém, já na primeira prova, na Austrália, a equipe mostraria evolução, conquistando o segundo e terceiro lugares, com Alonso à frente de Hamilton, que fazia sua estreia na F-1. A primeira vitória do espanhol viria logo na segunda etapa, na Malásia. As duas provas seguintes, no Bahrein e na Espanha, foram problemáticas e o espanhol se viu atrás do companheiro, então líder do campeonato, quando chegou ao GP de Mônaco, onde os primeiros sinais de que a harmonia interna estava ameaçada.

Investigação de Mônaco

Alonso fez a pole e venceu no Principado, mas a McLaren acabou sendo investigada por ordens de equipe, ilegais na época, após pedir para Hamilton não ultrapassar o companheiro. Outra fonte de polêmica foi o fato de Lewis ter parado cedo para reabastecer mesmo tendo largado com mais combustível que o espanhol. “Tenho o número 2 no meu carro e sou o segundo piloto”, disse Hamilton na época.

Com a tensão crescendo, foi Alonso quem demonstrou sua insatisfação após o GP do Canadá, que marcou a primeira vitória de Hamilton na F-1 e uma prova com erros e azares para o espanhol. “Desde o início não me senti confortável. Tenho um companheiro britânico em uma equipe britânica, ele está fazendo um grande trabalho e sabemos que todo o apoio e ajuda irão para ele e entendi isso desde o começo. Mas não estou reclamando.”

Em mais uma vitória de Hamilton nos EUA, Alonso chegou a gesticular durante a prova, sentindo-se mais rápido e dando a entender que se sentia no direito de vencer. A vantagem de Hamilton no campeonato só aumentou na prova seguinte, quando Alonso teve problemas de câmbio na classificação. Na época, o espanhol chegou a dizer que o time não estava “respeitando os 6 décimos que trouxe comigo”, referindo-se à melhora de uma temporada para a outra.

Crise é escancarada na Hungria

O sistema de classificação na época levava em consideração o combustível usado no Q3, que era devolvido para a largada. Para garantir a igualdade, a McLaren dava, a cada prova, a prioridade para um de seus pilotos, que poderia dar uma volta a mais no treino e, assim, uma vantagem. Na Hungria, onde a pole é fundamental devido à dificuldade de ultrapassar, era a vez de Alonso. Hamilton, todavia, desrespeitou o combinado e o espanhol resolveu a sua maneira, parando por mais tempo que o planejado no box antes da última tentativa e travando o companheiro, que acabou não tendo tempo de fazer sua volta rápida. A FIA não gostou da atitude e puniu Alonso com a perda de cinco posições no grid.

No pano de fundo, a McLaren havia sido chamada para se explicar no caso de espionagem que envolvia seu desenhista chefe, Mike Coughlan, e Nigel Stepney, da Ferrari, que tinha lhe passado informações confidenciais. Por falta de provas, contudo, o caso estava praticamente fechado. Antes da prova húngara, Alonso teria chantageado o chefe Ron Dennis, ameaçando entregar e-mails comprometedores à FIA. O espanhol, contudo, já havia avisado o chefe da FIA, Max Mosley, grande rival de Dennis, que tinha os documentos. Isso reabriu a investigação, que acabou causando a exclusão da McLaren do campeonato de construtores e uma multa de 100 milhões de dólares.

No campeonato, Alonso superou Hamilton nas três provas seguintes, diminuindo a vantagem do companheiro para dois pontos com três GPs para o fim. A tensão era clara quando chegou o GP do Japão. “Pediram-me para fazer com que Fernando se sentisse confortável quando ele chegou na equipe e olhem o que ele fez com o time”, reclamava Hamilton. Com a batida do espanhol sob chuva em Fuji, o inglês foi para a etapa da China com chances de ser campeão.

A decisão

Foi em Xangai que aconteceu um dos episódios mais emblemáticos da temporada. Na classificação, Alonso saiu irritado do carro, acusando a equipe de ter alterado as pressões de seus pneus. Na corrida, Hamilton destruiu seus pneus lutando com Raikkonen pela vitória e depois perdeu o carro na entrada dos pits, abandonando. Após a prova, Dennis reconheceu que a equipe “não estava se importando com Kimi. Basicamente estávamos correndo contra Fernando.”

Os problemas internos levaram a mais uma intervenção da FIA, na prova final, no Brasil, para assegurar tratamento igual aos companheiros postulantes ao título. Mas a decisão acabou mal para a McLaren: Hamilton cometeu erros e Alonso não conseguiu mais do que o terceiro lugar. Assim, o título ficou com Raikkonen, que venceu as duas últimas etapas. Os companheiros acabaram o ano empatados, com Hamilton em vantagem pelo número de segundos lugares.

Dizendo se sentir “de mãos atadas” dentro da McLaren, Alonso entrou em acordo com Dennis e deixou a equipe no final do ano, rompendo seu contrato de três anos.
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