Prost quer distância do filme "Senna" e se mostra preocupado com Williams
Campeão pela equipe inglesa em 1993, ex-piloto francês revela que tentou ajudar equipe a conseguir patrocinadores em 2012
Grande rival de Ayrton Senna nas pistas, Alain Prost garantiu que não tem vontade alguma de assistir ao documentário “Senna” por não concordar com a maneira como o filme foi dirigido.
“Não vi e não quero ver. Definitivamente não concordo com a direção que tomaram. Passei muito tempo tentando explicar para os produtores que eles estavam errados”, afirmou Prost à F1News.
Perguntado sobre a Williams, equipe a qual defendeu e por que foi campeão em 1993, o francês se mostrou preocupado com a situação financeira do time. Prost tem conhecimento de causa, após a equipe que levava seu nome entrar em colapso em 2001 e virar peça de museu, após quatro temporadas de existência e dois pódios conquistados.
“Sempre falo com Frank Williams, e nesse inverno até tentei ajudá-lo a conseguir alguns patrocinadores, mas não consegui. É duro para eles, pois assim que se entra em problemas financeiros, é difícil sair deles.”
Sobre o novo contratado da equipe, Bruno Senna, o tetracampeão diz que espera aguardar para avaliá-lo.
“Bruno é um cara ótimo e digo isso com sinceridade. Não posso julgar sua habilidade como piloto porque é prematuro falar nisso, mas ele é uma boa pessoa.”
Como ex-dono de equipe na F-1, Prost afirma que hoje em dia é impossível para equipes pequenas, como Caterham, Marussia ou HRT almejarem ficar entre os melhores, como a Prost conseguiu em algumas oportunidades no passado.
“Vou dizer muito francamente que eles não podem se tornar competitivos na F-1 de hoje. É impossível. Eles podem progredir mas é claro que temos de questionar quais suas metas. Entrar no top cinco com uma equipe nova é absolutamente impossível.”
Envolvido no projeto hoje descartado de levar a F-1 a Paris, o tetracampeão hoje apoia a decisão da França ter seu GP em Paul Ricard – ainda que uma vez a cada dois anos, alternando com a Bélgica.
“O projeto [de Paris] era o melhor que havia visto em muito tempo. Obviamente, o melhor seria França e Bélgica terem seus próprios GPs todos os anos. Mas infelizmente você tem de admitir que a Europa está enfrentando muitas dificuldades, então se for a única maneira da corrida acontecer, então por que não? É melhor que nada.”
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