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Que conclusões podemos chegar após 1ª semana de testes da F1?

Equipes do Motorsport.com no Brasil e em Barcelona abordam questões que pontuaram os quatro primeiros dias de treinos da maior categoria do automobilismo mundial

Sebastian Vettel, Ferrari SF90

Os fãs aguardam com ansiedade o início da temporada 2019 da Fórmula 1, no dia 17 de março com o GP da Austrália, em Melbourne. O circuito australiano será o teste real – na prática – dos novos carros da categoria, em uma tentativa de aumentar o número de ultrapassagens em uma corrida.

Após os quatro primeiros dias dos testes em Barcelona, os repórteres Jonathan Noble e Oleg Karpov, diretamente da Catalunha, e editor-chefe do Motorsport.com Brasil, Felipe Motta, deram seus pareceres de acordo com aquilo que viram sobre os principais assuntos do paddock, se são perspectivas definitivas ou se ainda é cedo para uma avaliação conclusiva.

A Ferrari é o carro mais rápido?

Sebastian Vettel, Ferrari SF90

Sebastian Vettel, Ferrari SF90

Photo by: Jerry Andre / Sutton Images

Realidade. Logo no início dos treinos, Sebastian Vettel e Charles Leclerc lideraram os dois primeiros dias, mas, de acordo com os últimos anos, não há garantias de sucesso para o decorrer do ano. Outro ponto a favor da escuderia italiana é que praticamente não houve problemas de confiabilidade até agora.

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A Mercedes está escondendo o jogo?

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 W10

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 W10

Photo by: Joe Portlock / LAT Images

Ainda é cedo para dizer. Mesmo não liderando a tabela de tempos em nenhum dia, sabe-se que eles têm algo guardado no bolso. A equipe seguiu uma programação em que não priorizava voltas rápidas, mas foi o time com maior acúmulo de quilometragem da semana, com Lewis Hamilton dizendo que saberá melhor onde a equipe está apenas na próxima semana.  

Pietro Fittipaldi começou bem na Fórmula 1?

Pietro Fittipaldi, Haas F1 Team VF-19

Pietro Fittipaldi, Haas F1 Team VF-19

Photo by: Zak Mauger / LAT Images

Realidade. Gunther Steiner, chefe da Haas, fez elogios ao trabalho do brasileiro, que teve que entrar na pista às pressas, antes do previsto, na terça-feira, por causa de problemas com o assento de Kevin Magnussen. O próprio Steiner ressaltou que o papel de Pietro era correlacionar os dados do simulador com os de pista. Além disso, outra meta era dar a ele quilometragem em um carro real e ele fez isso sem cometer grandes erros.

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A Williams vai ficar no fundo do pelotão...de novo?

Robert Kubica, Williams FW42 with aero sensors

Robert Kubica, Williams FW42 with aero sensors

Photo by: Jerry Andre / Sutton Images

Ainda é cedo dizer. Por causa do atraso na construção do FW42, a Williams não fez o dia de filmagens que tinha direito, além de perder dois dias e meio dos testes pelo mesmo motivo. Mas nossos especialistas ainda não cravam que o tradicional time britânico frequentará a lanterna do mundial de construtores. Algumas peças importantes só estarão disponíveis na próxima semana, e isso possibilitará ver qual é o retrato atual da equipe.

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A Honda encontrou um caminho melhor?

Max Verstappen, Red Bull Racing RB15

Max Verstappen, Red Bull Racing RB15

Photo by: Zak Mauger / LAT Images

Sim. Após anos difíceis com a McLaren e um primeiro ano com a Toro Rosso, a Honda equipará duas equipes da Fórmula 1 pela primeira vez, desde seu retorno em 2015. Dois times, significa que a unidade de potência da fabricante japonesa pôde dobrar a quilometragem em seus testes. Mais do que isso, Helmut Marko, consultor da Red Bull, e o piloto Max Verstappen elogiaram o início de trabalho, com reais perspectivas de vitórias, não só em circuitos específicos como Mônaco, Singapura e México.

A Renault vai brigar pelas primeiras posições?

Daniel Ricciardo, Renault F1 Team R.S. 19

Daniel Ricciardo, Renault F1 Team R.S. 19

Photo by: Mark Sutton / Sutton Images

Ainda é cedo para dizer. Mesmo com Nico Hulkenberg marcando o melhor tempo da semana com 1min17s393, ainda não dá para cravar um salto tão grande. Para a próxima semana, experts esperam que teremos marcas na faixa de 1min16s. Mais do que isso, há grandes chances das equipes de meio de grid estarem mais próximas das três principais escuderias, mas a Renault permanece como uma incógnita.

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