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Red Bull pediu para Vettel parar de reclamar e se virar com carro

Revelações foram feitas pelo consultor da equipe, Helmut Marko, que admite que time pensou em ter Hamilton

As performances de Sebastian Vettel não estão agradando a Red Bull neste ano. Depois de vencer os quatro últimos campeonatos, o alemão tem reclamado que seu estilo de pilotagem não se encaixa com o carro atual e pediu que os engenheiros resolvessem a questão. Do consultor Helmut Marko, contudo, ouviu que seu trabalho é se virar.

[publicidade]O austríaco revelou a conversa que teve com Vettel após o GP da China, em abril. “Com os problemas, talvez ele não estivesse tão comprometido quanto deveria, mas isso mudou”, afirmou à BBC. “Disse a ele que há 50 engenheiros trabalhando neste motor e eles não consegue resolver. Você é um piloto top, é seu trabalho. Você tem de lidar com isso.”

Para Marko, “se não se pode consertar o carro, a coisa mais fácil é o piloto. Ele tem de melhorar suas performances.”

O ex-piloto, que foi mentor do próprio Vettel e de seu companheiro, Daniel Ricciardo, também revelou que a Red Bull considerou assinar com Lewis Hamilton para a temporada 2013, mas desistiu por considerar que seria arriscado juntar dois pilotos tão competitivos.

“Estávamos considerando isso, mas achamos que não funcionaria. Para ter sucesso, você precisa de certa dose de harmonia.”

A opção, portanto, foi continuar com Mark Webber por mais um ano e promover Ricciardo, que vinha do programa de jovens pilotos da Red Bull, nesta temporada. A aposta funcionou, pois o australiano venceu sua primeira prova na última etapa e foi mais rápido que Vettel em cinco oportunidades nas sete classificações disputadas até aqui.

“Sebastian reclamou de ter um carro tão ruim, ele quer que tudo esteja absolutamente certo. Seus principais problemas eram que a redução de marcha estava sempre desestabilizando a traseira e ele não conseguia entender como não conseguíamos resolver isso. Além disso, ele acha que o caminho para que a F-1 está indo não é o certo – os carros devem ser monstros, não relativamente fáceis de pilotar. Com todos esses problemas, talvez ele não estivesse tão comprometido quanto deveria, mas isso mudou. Já na Espanha vimos uma abordagem diferente.”
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Julianne Cerasoli
Fórmula 1
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