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Fórmula 1 GP do Japão

Senna responde a Barrichello: "É fácil falar de fora"

Rubinho creditou resultados abaixo do esperado na Williams à inexperiência da dupla: "É opinião que não tem muita importância"

Após as declarações de Rubens Barrichello, que creditou à inexperiência dos pilotos o baixo número de pontos da Williams neste ano – a equipe é oitava colocada no Mundial de Construtores, à frente somente de Toro Rosso e das três nanicas –, Bruno Senna afirmou ao TotalRace em Suzuka que tal deficiência na pontuação não é exclusividade do time de Grove e salientou que “é fácil” falar de fora. “Tudo mundo tem direito a dar sua opinião. Acho que para ele, sem estar na pista, é fácil de falar. Além disso, se perguntar da primeira à última equipe se poderia ter marcado mais pontos, todos vão dizer que sim. É só uma opinião que não tem muita importância”.

, Barrichello afirmou que a falta de experiência de Senna e de seu companheiro Pastor Maldonado – ambos em sua segunda temporada completa na F-1 – vem atrapalhando os resultados da Williams, sua equipe nas duas últimas temporadas na categoria. “A verdade é que o carro se mostrou competitivo e eles (Pastor Maldonado e Bruno Senna) fizeram um grande trabalho com isso e mandaram o carro lá para frente. A pena é que eu acredito que eles poderiam ter, pelo menos, o dobro dos pontos que têm até agora, e isso se deve à inexperiência dos pilotos, que são rápidos, mas não souberam aproveitar completamente o equipamento que estavam nas mãos", afirmou o piloto, hoje na F-Indy.

Para Senna, uma nova oportunidade de somar pontos será neste GP do Japão, devido às características da pista. “O carro tem tido boa performance nos circuitos de alta. Não vejo razão para não estarmos entre os dez primeiros aqui. O único problema é que o efeito do DRS é muito grande e as equipes com mais DRS terão um pouco de vantagem”.

Para Suzuka, a Williams não leva grandes melhorias no carro. “Além de fazer algumas experiências com a aerodinâmica do carro, não tem nada grande para usar nesta pista. Espero que, se conseguirmos fazer bons testes amanhã, as peças experimentais sejam usadas logo. Estamos correndo atrás do prejuízo para voltar para a frente do grid”.

Senna contou ainda sobre o verdadeiro inferno que passou no GP de Cingapura, quando um fio mal isolado causou queimaduras em suas costas. “Foi queimando devagar. O banco estava muito quente. Nas primeiras 10 a 15 voltas, o suor ainda não está atravessando o macacão. Assim que isso acontece, o suor vira um condutor térmico, então começou a cozinhar minhas costas e eu tinha de levantar as costas do banco quando podia para aliviar um pouco, mas isso dá dor lombar, outros problemas. Passei a corrida inteira queimando, o que não foi agradável. Não foi sério, mas ficou ardido”.

Perguntado sobre a situação do mercado de pilotos, que se agitou após os anúncios de Sergio Perez na McLaren e Lewis Hamilton na Mercedes, o brasileiro, que não tem contrato para 2013, afirmou que isso não muda muita coisa. “Sempre que mudam as peças do tabuleiro, você tem de abrir o olho para a oportunidade, mas não teve muita surpresa”.

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Bruno Senna
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