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Interlagos lamenta morte de piloto, mas atribui segurança às Federações

Após questionamentos da família de Maurício Paludete e do SuperBike Brasil sobre questionamentos de segurança da pista, autódromo se pronuncia oficialmente

Mauricio "Linguiça" Paludete

Mauricio "Linguiça" Paludete

Divulgacao

O esporte a motor brasileiro viveu um de seus dias mais tristes no último domingo, com o acidente fatal do piloto do SuperBike Brasil, Mauricio Paludete, em Interlagos. Após receber a bandeira quadriculada, “Linguiça”, como era carinhosamente chamado, acabou perdendo o controle no S do Senna e bateu violentamente na barreira de pneus do autódromo.

Após a confirmação da morte, tanto a família do piloto, na figura de seu pai durante o velório, e o próprio SuperBike Brasil ressaltaram a falta de segurança para corridas de motos no autódromo paulistano.

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A administração do Autódromo de Interlagos respondeu, por meio de comunicado, aos questionamentos da família e categoria.

“O Autódromo de Interlagos lamenta a morte do piloto Mauricio Paludete, ocorrida em decorrência de acidente no domingo (14/4), durante a prova da segunda etapa do SuperBike Brasil 2019”, começa o comunicado.

“Ele foi prontamente atendido pela equipe médica e passou por todos os procedimentos de segurança do evento ainda em pista. O piloto foi removido e levado para o Hospital Grajaú, mas não resistiu aos ferimentos. Conforme informado pela organização do SuperBike, Mauricio não resistiu às complicações sofridas após a queda. O Autódromo de Interlagos se solidariza com a família e amigos de Mauricio Paludete.”

Sobre a questões de segurança, como a pouca quantidade de pneus nas barreiras e ausência de brita, como citou o pai do piloto, bem como outros problemas com a segurança, o comunicado diz.

“Com relação ao questionamento, a avaliação técnica de segurança da pista de Interlagos tem que ser realizada pelas entidades desportivas que regulam o esporte, como a Federação Paulista de Motociclismo (FPM), a Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) e a até Federação Internacional de Motociclismo (FIM).”

“Não compete ao Autódromo, no ponto de visto técnico e em termos de competência, decidir a respeito de questões desportivas. Isso não significa que o Autódromo de Interlagos ignora a importância das questões de seguranças para carros ou motos. Tanto que são cumpridos protocolos rigorosos antes de cada evento.”

“São feitas vistorias de pista para garantir a presença de ambulâncias, bandeirinhas e todos os itens previstos para a realização da prova. Além disso fizemos nos últimos tempos, melhorias na chicane na Curva do Café, considerada a mais perigosa do circuito, e alteramos a curva interna no Bico de Pato, a mais fechada do autódromo. Recentemente, também e adequamos a entrada dos boxes, afastamento das barreiras de proteção da segunda perna do S do Senna aumentando a área de escape, entre outras mudanças. Como buscamos soluções para os problemas anteriores, vamos buscar para todos os outros. Mas enquanto não for construída uma solução com as entidades técnicas desportivas que têm condição técnica de resolver esse assunto, as nossas soluções do autódromo sempre serão paliativas e reativas. Porque nunca teremos a condição de substituir as entidades técnicas desportivas nesses quesitos.”

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