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Indy é categoria com mais mortes nos últimos 20 anos

Com óbito de Justin Wilson são oito os pilotos que perderam suas vidas desde 1995; Fórmula 1 tem apenas um caso

Ryan Briscoe, Schmidt Peterson Motorsports Honda em acidente forte
Justin Wilson, Andretti Autosport Honda
Justin Wilson, Andretti Autosport Honda
Justin Wilson, Andretti Autosport Honda
Justin Wilson, Andretti Autosport Honda
Austin Dillon, Richard Childress Racing Chevrolet em grave acidente
Fã de Dale Earnhardt
Fã de Dale Earnhardt
Valentino Rossi, Yamaha Fatory Racing homenageia Marco Simoncelli
Vencedor da Indy 500 de 2011 Dan Wheldon, Bryan Herta Autosport with Curb / Agajanian celebrates
Dan Wheldon

Ao longo dos anos o automobilismo mundial testemunhou inúmeros casos de pilotos que morreram desafiando os limites na pista. Para cada vida perdida, um avanço na segurança de carros, circuitos e categorias.

Porém, com a morte de Justin Wilson, anunciada na noite desta segunda-feira, a Fórmula Indy se consolida como a competição que mais preocupa no quesito segurança.

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Considerando os últimos 20 anos, não há nenhuma categoria entre as mais importantes do mundo com mais óbitos registrados que a Indy. Ainda que haja um grande empenho em aumentar a segurança dos carros, a disputa em circuitos ovais a quase 400 km/h se mostra difícil de controlar.

Em um comparativo entre a Fórmula 1, Nascar, DTM, MotoGP e Indy, fica claro que a categoria norte-americana de monopostos ainda tem muito a evoluir na segurança.

Fórmula 1: uma fatalidade

O francês Jules Bianchi teve morte confirmada no dia 17 de julho, após nove meses internado depois do grave acidente que sofreu em Suzuka, no Japão. Foi a primeira perda na F-1 desde Roland Ratzenberger e Ayrton Senna no GP de San Marino, em 1994.

NASCAR: cinco mortes

Embora não tenha cockpit aberto, a categoria mais popular dos Estados Unidos viu cinco pilotos perderem a vida. Foram John Nemechek (1997), Adam Petty (2000), Kenny Irwin Jr. (2000), Tony Roper (2000) e Dale Earnhardt (2001).

Curiosamente, após a morte de Earnhardt, uma espécie de Senna da categoria, a Nascar investiu muito em segurança e já são 14 anos sem óbitos.

É importante registrar que a Nascar conta com três séries que juntas equivalem a quase três temporadas de Fórmula 1 por ano.

DTM: nenhuma

A categoria do turismo alemão é a única entre as principais do mundo que não teve mortes, considerando a fase moderna a partir do ano 2000.

MotoGP: três mortes

Apesar de constantemente lesionar suas estrelas com quedas bastante perigosas, três pilotos morreram nas últimas décadas: os japoneses Daijiro Kato, Shoya Tomizawa e Marco Simoncelli.

INDY: oito casualidades

A lista de mortes da Fórmula Indy é mais extensa, infelizmente. Jeff Krosnoff e Scott Brayton (1996), Gonzalo Rodríguez e Greg Moore (1999), Tony Renna (2003), Paul Dana (2006), Dan Wheldon (2011) e Justin Wilson (2015) foram nomes que acabaram perdendo a vida em provas ou treinos. Vale recordar que a Indy sofreu com a cisão entre Champ Car (CART) e IRL (Indy Racing League) entre 1996 e 2007. Neste período, foram três óbitos para cada série. 

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