Gabriel Bortoleto busca pódio no Mundial de Kart na Finlândia
Competição de grande importância do kartismo mundial acontece neste fim de semana
Nesta sexta-feira começou no Powerpark Kart, em Alharma, na Finlândia, o Campeonato Mundial de Kart de 2019. A competição, que reúne apenas duas das principais categorias do kartismo mundial, a OK e OK Junior, é disputada em etapa única e, na tarde do próximo domingo, já serão conhecidos os campeões.
Em sua temporada de estreia na categoria OK, o paulista Gabriel Bortoleto surge como o principal nome do Brasil na luta pelo pódio internacional. Contando com o suporte técnico da CRG Factory Team, equipe que já abrigou nomes como o de Michael Schumacher, Kimi Raikkonen, Lewis Hamilton, Nico Rosberg e, mais recentemente, Max Verstappen, o jovem de apenas 14 anos buscará o seu lugar entre os grandes do automobilismo. Francesco di Mauro, que é pai do piloto da Stock Car, Gaetano di Mauro, é o coach do piloto.
Gabriel Bortoleto
Photo by: Divulgacao
“As expectativas são boas, fiz dois dias de testes na Finlândia há duas semanas, e fomos bem, hoje foi o primeiro dia de treino do mundial e fomos bem tanto no seco como na chuva.”
Participarão do campeonato 206 pilotos sendo que, na OK estão inscritos 93. O modelo de disputas utilizado há anos no kartismo internacional prevê a realização de uma tomada de tempos em que todos os pilotos registram, em 10 minutos, a sua melhor volta. Daí os competidores serão divididos em grupos de 17 que, entre si, farão corridas classificatórias. No domingo, então, os 36 melhores seguem para a única e grande final.
Bortoleto acredita que está bem preparado. Nesta temporada ele participou de provas da Winter Cup, WSK e Campeonato Europeu. Junto a isso, como parte de seu desenvolvimento, ele já treina também nos karts KZ (com câmbio) que são considerados o último passo de um piloto no kartismo.
No ano passado, Bortoleto teve seu melhor ano na Europa, quando foi vice-campeão, conseguindo três pódios em quatro etapas. Com resultados tão expressivos, o melhor troféu para o jovem piloto foi o aprendizado.
“A maior lição de todas foi ter que aprender a economizar pneu, pois depois do mundial, vi o quanto isso fazia diferença, larguei da quarta posição e o segundo colocado acabou ficando um pouco mais para trás na largada, eu fui para oitavo e tive que forçar muito para ir o mais para frente possível. Assim, nas últimas voltas da prova eu acabei sentindo a diferença entre o líder e eu, pois ele tinha mais pneu, então, isso me impossibilitou de chegar nele.”
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