Kent acha improvável mudança para MotoGP em 2017
Campeão da Moto3 de 2015 afirma que ambição de chegar à principal categoria da motovelocidade terá que esperar pelo menos até 2018
Danny Kent, o primeiro piloto britânico campeão do mundo desde 1977, mudou para a Moto2 em 2016, optando por não aceitar ofertas que o colocaria diretamente na MotoGP. Com outros pilotos formalizando acordos para 2017, ele pretende ficar mais um ano no atual campeonato que disputa.
"O plano inicial para mim era competir na Moto2, tentar ter um ano forte e, em seguida, conseguir um bom contrato para 2017 na MotoGP", disse Kent ao Motorsport.com.
"Se as coisas continuarem do jeito que estão no momento na Moto2, é claro que eu não vou ser capaz de dar um passo para a MotoGP. Mas temos ainda menos de um ano pela frente e várias corridas onde posso melhorar. Se pudermos ter uma forte segunda metade de ano, quem sabe?"
"Talvez a gente encontre um bom contrato para 2017 na Moto2, lutar pelo campeonato e depois ir para uma equipe de fábrica na MotoGP em 2018."
Kent começou sua campanha de 2016 com um sexto lugar promissor no Catar, mas não foi capaz de marcar pontos depois, abandonando nas duas últimas corridas em Austin e Jerez.
"Tem sido um início de ano difícil", admitiu. "Não esperávamos que fosse fácil, mas que não fosse tão difícil assim."
"O objetivo principal para mim é apenas diminuir a diferença para o grupo da frente, e esperamos que até o final do ano, podemos tentar lutar por um pódio e estar constantemente entre os cinco primeiros."
Se sentindo um novato
Apesar de ter passado um ano na Moto2 com a Tech 3 em 2013, antes de dar um passo para trás na Moto3, Kent disse que esta experiência anterior conta pouco.
"Me sinto quase como um novato, porque três anos atrás, quando andava na Moto2, era completamente diferente", disse ele.
"A maneira de como os pneus reagem é outra, por isso é quase como se eu fosse um novato e estamos tentando encontrar o que é melhor para este ano."
Kent também acredita que a adaptação ao estilo de condução na atual Moto2 é um dos principais desafios que enfrenta.
"Isso é provavelmente uma das coisas que ainda preciso me adaptar porque estou andando muito parecido como estava na Moto3", admitiu.
"Na Moto3 você precisa manter o ritmo, manter a linha rápida e fluir para a curva de maneira rápida, enquanto que na Moto2 você precisa ir para a curva, se preparando para a saída dela.
"Este é o meu problema, estou indo para as curvas de maneira muito rápida. Com tanta força que temos na Moto2, eu perco muito tempo na saída."
Entrevistado por Jamie Klein
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