Em má fase, Rossi diz: "Só eu posso sentir o momento de parar"
Italiano da Yamaha e lenda da MotoGP com sete títulos mundiais, 'Doutor' enfrenta críticas e dificuldades na temporada 2019
Depois de três abandonos consecutivos na MotoGP, Valentino Rossi terminou a etapa da Alemanha em oitavo no último domingo. Apesar da 'evolução', o italiano ficou a quase 20 segundos do vencedor Marc Márquez, da Honda, e viu seu companheiro de Yamaha Maverick Viñales terminar em segundo. O 'Doutor' não ficou satisfeito com seu resultado, mas segue determinado a sair da má fase. Segundo o piloto de 40 anos, o momento atual não se deve à sua idade.
Com o oitavo posto de Sachsenring (confira fotos em galeria exclusiva no fim desta matéria), Rossi vai para as férias da MotoGP na sexta posição da tabela, com 80 pontos conquistados após nove corridas.
Após a corrida deste fim de semana, o italiano comentou as especulações sobre sua aposentadoria e reiterou que segue motivado, mesmo com a avançada idade. "É normal que as pessoas me perguntem se estou muito velho, tendo em vista a atual situação. Até eu me pergunto", admitiu o piloto da Yamaha.
"Óbvio que já esto velho, bem mais que o segundo mais velho do grid. Mas só eu posso sentir o momento de parar. Quando eu perder a vontade de vencer e a fome de seguir competindo, aí ficará bastante claro. Mas tudo depende de resultados. Se eu voltar a me apresentar bem, tudo será diferente", explicou Rossi.
No momento, o heptacampeão assegura que segue motivado em voltar à ponta do grid. "Em um dado momento, tive que decidir entre deixar de ganhar ou seguir correndo enquanto tiver vontade de fazê-lo. Escolhi esta última opção há quase uma década e estou feliz", disse o italiano, fazendo referência ao fato de que a Yamaha não permite disputa por títulos frente à dominância da Honda, pilotada pelo espanhol Marc Márquez, vencedor de cinco temporadas nos últimos seis anos.
"Chegará o momento em que ficará claro que é a hora de parar. Mas eu também era velho no ano passado e consegui quatro pódios nas últimas cinco corridas. No GP da Alemanha de 2018, fui 20s mais rápido do que neste ano, de modo que algo não funcionou bem com a moto. Temos que ver o que é, porque não estou me sentindo bem e tenho sido lento. Vamos investigar e voltaremos a ser competitivos", ponderou o italiano, apesar da boa fase do companheiro espanhol Viñales.
Para obter sucesso, Rossi descarta mudanças radicais: "Gostaria que as coisas funcionassem com a estrutura que temos agora. Não tenho vencido tanto como antes, mas ganhei um número razoável de corridas. Chegamos a brigar pelo título até a última etapa e fomos vice-campeões duas vezes. O objetivo é fazer as coisas funcionarem com a estrutura que temos agora".
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