Laverty diz que só fica na MotoGP se tiver moto competitiva
Eugene Laverty, que pilota a Ducati de 2014 na Aspar, descarta pilotar moto dois anos defasada em 2017; norte-irlandês pode retornar ao Mundial de Superbike
Eugene Laverty deixou claro seus planos em relação à MotoGP para 2017: ou recebe uma chance em uma moto mais competitiva ou o norte-irlandês deixa a categoria. Atualmente, Laverty pilota uma das Ducati GP14.2 da equipe Aspar
Com a moto utilizada pelo time oficial da fabricante italiana na reta final de 2014, o piloto é o décimo colocado na classificação do campeonato, com 48 pontos. O melhor resultado em 2016 foi um quarto lugar no GP da Argentina, herdado após o acidente entre a dupla oficial da Ducati, Andrea Dovizioso e Andrea Iannone, na última volta da prova.
O contrato de Laverty com a Aspar se encerra no final desta temporada e a permanência do norte-irlandês é dúvida após Alvaro Bautista, que não fica na Aprilia, confirmar que está em negociações com a equipe espanhola.
Laverty disse, em entrevista à rede de TV britânica BT Sport, que não descarta um retorno ao Mundial de Superbike, de onde se mudou para a MotoGP no ano passado. Entretanto, o piloto revelou que se tiver a oportunidade de pilotar a Ducati deste ano em 2017 ele permanece na MotoGP.
“Meu contrato se encerra no fim deste ano. Estou interessado em continuar aqui com uma moto mais competitiva - se for uma GP16, eu estou definitivamente interessado. Mas não tenho interesse em pilotar uma GP15", disse.
"Embora seja uma moto melhor do que a deste ano, eu continuaria com uma moto dois anos defasada. O que quero é uma GP16, para ter uma chance melhor de andar bem. Também avalio possibilidades no Mundial de Superbike, pois existem algumas opções em times de fábrica, com moto para vencer corridas, o que seria uma oportunidade excelente também", afirmou.
Bautista, ao falar sobre as negociações com a Aspar, disse que existe a possibilidade de o time espanhol ter um par de GP16 para a próxima temporada.
"Eles me disseram que pode ser que as motos da equipe sejam GP16, o que sem dúvida é interessante", disse o espanhol, que pilotou para a Aspar nas 125cc e nas 250cc.
Segundo o Motorsport.com apurou, a dupla de pilotos da Aspar deve ser formada por Bautista e um dos pilotos atuais do time - Laverty ou o colombiano Yonny Hernandez, cuja presença no grid da MotoGP é de importância estratégica para a Dorna, por ser o único latino americano na categoria.
Reportagem adicional por Oriol Puigdemont
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