Entrevista

Suárez: Nunca fui desrespeitado por ser mexicano na NASCAR

Em entrevista exclusiva, piloto da Joe Gibbs Racing falou sobre temporada 2017 e afirmou que não permitirá tantas mudanças internas, como ocorreu em seu primeiro campeonato na Cup

Daniel Suárez, Joe Gibbs Racing Toyota
Daniel Suárez, Joe Gibbs Racing Toyota
Ryan Blaney, Wood Brothers Racing Ford, Daniel Suárez, Joe Gibbs Racing Toyota
Daniel Suárez, Joe Gibbs Racing Toyota, Jamie McMurray, Chip Ganassi Racing Chevrolet
Daniel Suárez, Joe Gibbs Racing Toyota
Daniel Suárez, Joe Gibbs Racing Toyota
Daniel Suárez, Joe Gibbs Racing Toyota
Daniel Suárez, Joe Gibbs Racing Toyota
Daniel Suarez, Joe Gibbs Racing Toyota
Daniel Suarez, Joe Gibbs Racing Toyota and Dale Earnhardt Jr., Hendrick Motorsports Chevrolet
Daniel Suarez, Joe Gibbs Racing Toyota, pit stop
Daniel Suarez, Joe Gibbs Racing Toyota
Daniel Suarez, Joe Gibbs Racing Toyota
Daniel Suarez, Joe Gibbs Racing Toyota
Daniel Suarez, Joe Gibbs Racing Toyota

Daniel Suárez está no Brasil para participar das 500 Milhas de Kart, no Kartódromo Internacional da Granja Viana, que será realizada no fim de semana. O piloto da NASCAR terá a companhia, entre outros pilotos, de Beto Monteiro, que já passou por categorias regionais da maior série do automobilismo norte-americano.

Entre um treino e outro, Suárez atendeu a equipe do Motorsport.com Brasil e falou sobre diversos assuntos, como seu primeiro ano em um carro na Cup, o domínio dos Toyotas, política e sobre o tamanho da NASCAR no México.

Como você avalia seu primeiro ano na Monster Cup, tendo como melhor resultado a terceira posição em Watkins Glen, mas não se classificando aos playoffs da categoria?

Acredito que foi positivo, a primeira metade do ano foi boa, mas a segunda nem tanto. Tivemos algumas mudanças internas na equipe, como engenheiros, chefe de equipe, e algumas outras coisas, nos preparando para 2018. Acho que começamos a acertar as coisas no último mês e meio, e temos a confiança de que estaremos melhores em 2018. O ano passou muito rápido e, dadas as circunstâncias, fomos muito competitivos.

As trocas entre times, como aconteceu com sua equipe e a de Kyle Busch antes dos playoffs, não te agradaram?

Esse foi o meu primeiro ano e muitas coisas mudaram. No próximo, se estivermos nesta posição, isso não irá acontecer. Estou certo de que minha equipe tem a capacidade para participar dos playoffs.

Em 2018 voltam as pessoas “trocadas” com Busch ou o staff todo continua? 

Volta a equipe anterior, mas teremos algumas outras mudanças de engenheiros e algumas mudanças internas.

Talladega foi a prova em que mais esteve perto de uma vitória, quando liderava a corrida e Chase Elliott o tocou, quando restavam poucas voltas para o fim?

É certo que Talladega é uma pista em que muitos podem ganhar. Creio que eu estava em uma posição para isso. Mas, com certeza, se eu estivesse em uma pista de 1.5 milha, não teríamos ritmo para ganhar, mas sim para top-10.

Quando você soube que estaria na Cup em 2017? 

Foi justamente nesta época, em dezembro do ano passado, e desde então tudo passou muito rápido. Em janeiro, aconteceu o primeiro teste da minha vida em um carro da Cup, em Phoenix, foi bom, a equipe fez um grande trabalho.

Qual é o segredo dos carros da Toyota, principalmente nas pistas de 1.5 milha? 

O mundo das corridas é como a Roda da Fortuna: às vezes você está por cima e às vezes por baixo. O ponto aqui é tentar ficar a maior quantidade de tempo por cima. Hoje, a Toyota está por cima, mas há quatro anos a Toyota estava por baixo e a Chevy estava ganhando campeonatos. Assim são as corridas, tanto na NASCAR, como na F1. Em 2018 teremos que continuar trabalhando forte para nos mantermos por cima.”

Além de Edwards, que o acompanhou em algumas provas, quem mais o ajudou neste seu primeiro ano?

Todos da minha equipe, Kyle Busch, Denny Hamlin, Matt Kenseth e até Martin Truex Jr. estiveram por perto.

Qual é o seu envolvimento com a política norte-americana, sendo um piloto mexicano na NASCAR?

Pessoalmente, não gosto de política, não acompanho. Adoro correr, adoro carros, me mantenho focado, tenho muito orgulho de ser mexicano, tenho muito apoio nos Estados Unidos.

Já foi desrespeitado por ser mexicano?

Não, muito pelo contrário. Pensávamos que poderíamos ser desrespeitados, mas foi o contrário, muita gente nos recebeu bem.

Qual é o tamanho da NASCAR no México?

Acredito que a NASCAR é a segunda categoria mais importante do México e não me surpreenderia se a Cup fizesse uma corrida lá ou se voltássemos a ter uma corrida da Xfinity Series.

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