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CBA vistoria sete carros e não vê irregularidades

A avaliação aconteceu nos carros de Cacá Bueno, Daniel Serra, Valdeno Brito, Allam Khodair, Thiago Camilo e Ricardo Maurício

Largada da etapa do Rio

Após a repercussão por conta da desclassificação de três carros na classificação da etapa do Rio de Janeiro da Stock Car, a Vicar solicitou à Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) uma vistoria técnica completa em sete carros.

A avaliação aconteceu nos carros de Cacá Bueno (Red Bull Racing), Daniel Serra (Red Bull Racing), Valdeno Brito (Shell Racing), Allam Khodair (SER-Glass Vogel), Thiago Camilo (Ipiranga Racing) e Ricardo Maurício (Eurofarma RC);
 
A análise foi realizada nas instalações da JL, fabricante dos carros, e o resultado final apontou que nenhuma irregularidade foi encontrada. 
 
Os itens vistoriados foram: distribuição de peso do carro (sem combustível), medição da potência dos carros no dinamômetro de rolo, além da desmontagem dos motores e passagem dos mesmos no dinamômetro de bancada.
 
Os carros ainda foram desmontados e os seguintes componentes foram analisados: embreagem, e cardan, semi-eixos, amortecedores, triângulos (terminais e suportes); barra estabilizadora; assoalho dianteiro; chicote elétrico do motor e chassi; cilindro mestre de freio; nose box e caixa de direção; bombas e tanque de combustível; análise do suporte de câmbio, rolamentos; pinças de freio; escapamento e coletor; lubrificantes de motor e câmbio; asa e suporte; ligação elétrica do transponder; análise de combustível; medição de pesos de diversos componentes de suspensão e peças 'girantes'. Além de uma inspeção geral em todo o carro.
 
A Vicar ainda aguarda o relatório completo sobre o resultado. Tal relório não isentará, porém, estes ou quaisquer outros carros de rigorosa vistoria a cada etapa da competição.
 
Na ocasião da classificação em Jacarepaguá, três carros (Cacá Bueno, Daniel Serra e Valdeno Brito) foram desclassificados por causa de uma divergência de entendimento do texto do regulamento no quesito sistema de freios, entre a equipe e os comissários da CBA. O sistema de freio desses carros contava com uma evolução promovida pelo fabricante de um componente, que tinha as mesmas dimensões, porém de material diferente.
 
Após análise dos carros no parque fechado, os comissários entenderam que haveria a necessidade de uma autorização expressa, através de adendo ao regulamento, para que a peça tivesse seu uso liberado para todos os concorrentes.

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