Kiko Porto fala sobre vantagens de carreira nos EUA e evita prometer título da Indy Pro 2000

Brasileiro fará estreia em nova categoria após título da USF2000 em 2021 com ‘tanque cheio’ e esperança de grandes resultados

Kiko Porto

As ruas de St. Petersburg receberão, além da primeira etapa da IndyCar de 2022, as categorias do chamado Road to Indy, os campeonatos que reúnem os postulantes para o principal campeonato de monopostos dos Estados Unidos.

Na Indy Pro 2000, Kiko Porto fará a sua estreia, após o título na USF2000 no ano passado. O pernambucano de 18 anos continuará no mesmo time em que conquistou o título, a DEForce Racing e, se depender dele próprio, o Brasil terá mais um título a se comemorar este ano.

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“O campeonato que a gente conseguiu ano passado só me deu mais gás para me preparar melhor este ano”, disse Kiko com exclusividade ao Motorsport.com. “Alguns, após serem campeões, relaxam um pouco, mas isso só me deu mais força de vontade de melhorar e continuar o bom trabalho que vem sendo feito.

“Vou continuar com a DEForce Racing, a equipe que estou desde a F4, que acreditou muito no meu desenvolvimento e me ajudou bastante a evoluir como piloto. Fomos muito bem nos testes de pré-temporada, então só estamos esperando o melhor.”

“Acho que dá para pensar em título, não gosto muito de prometer e tentar prever o futuro, creio que cada passo tem que ser dado um por vez e cada dia que passa fazer o melhor. Estamos nos preparando forte para ser campeão e não só fazer um ano de estreia. Nossa vontade e nosso empenho estão todo focados em um bom campeonato e uma boa colocação.”

Nove entre 10 jovens pilotos brasileiros sonham em partir para a Europa após o kart para chegar à Fórmula 1. Mas, as opções para aqueles que querem fazer um curso diferente existem, com o programa Road to Indy sendo bem atraente, principalmente para aqueles que não possuem um grande patrocinador. Além disso, Kiko garante que a estrutura oferecida pelas equipes não são ruins, se comparada com as da Europa no caminho à F1.

“A estrutura das equipes Road to Indy é comparável, se não for melhor, do que as equipes da Europa. Além disso, o Road to Indy oferece um dinheiro aos campeões, coisa que não tem na Europa. Com o campeonato da USF2000, consegui passar para a categoria acima, que se não fosse esse prêmio, muito provavelmente eu não conseguiria correr esse ano. Querendo ou não, isso é um reconhecimento de um trabalho que vem sendo feito e eles acertam muito ao fazer isso.”

Convivendo cada vez mais com o universo Indy, Kiko já se vê um dia na categoria principal e elogiou o equilíbrio de forças, mesmo com três gigantes presentes no grid.

“Estamos vendo uma crescente de pilotos europeus na Indy, entrando também nas categorias de base. Tem algumas equipes que são realmente imbatíveis, como a Chip Ganassi, Penske, Andretti, mas o que eu acho legal na Indy é que há oportunidades para as equipes menores conseguirem vitórias, pela estrutura do campeonato, do carro, isso faz com que as equipes menores terem bastante oportunidades de ganhar uma corrida ou até um campeonato.”

E apontou a surpresa de 2022: “Um piloto que eu aposto muito esse ano na Indy é o Pato O’Ward. Acho muito positivo esse interesse crescente na Indy, principalmente para nós que queremos uma vaga no futuro.”

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Erick Gabriel
Indy Pro 2000
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