Rafael Paschoalin vai de Honda ao TT da Ilha de Man
Piloto voltará à corrida de rua pela primeira vez desde 2015. Marca apresenta suas equipes para a temporada 2020
Após alguns anos correndo pela Yamaha e focando nas corridas de subida de montanha, como Pikes Peak (EUA), Rafael Paschoalin voltará a competir no TT da Ilha de Man em 2020. A última participação do piloto nessa corrida de rua foi em 2015. Após ter passagem pela Yamaha, neste ano Paschoalin terá o apoio da Honda Racing.
Com isso, o piloto brasileiro percorrerá os 60 km do circuito de rua da Ilha de Man a bordo de uma Honda CBR 1000RR-R Fireblade SP, moto lançada no final de 2019 com foco em competições. A marca não divulga os dados específicos de performance da moto, mas diz que a Fireblade SP entrega 217 cv de potência e 201 kg de peso. Assim, a relação peso/potência da motocicleta é de menos de 1 kg por cavalo.
Sobre a mudança de marcas, Rafael Paschoalin declarou que “a Honda tem o que é necessário para me levar ao topo das competições de ‘road racing’”. No entanto, o piloto foi modesto com as expectativas para a corrida da Ilha de Man 2020: “Minha meta é chegar no Top 30 das 60 ou 70 motocicletas que participam. Não dá para chegar lá com pouca experiência e pensar em pódio”, brincou.
Nos últimos anos, ainda com a Yamaha nas competições de subida de montanha, Paschoalin pilotava uma motocicleta “naked”, sem carenagens frontais, o que altera a aerodinâmica e as características de pilotagem. Somado à moto nova, também há a questão de não correr no TT da Ilha de Man de 2015. O brasileiro, porém, disse que “tenho treinado muito para compensar os quatro anos que não corria com esse tipo de moto”.
As equipes da Honda Racing Brasil em 2020
Além do apoio a Rafael Paschoalin, a Honda anunciou também suas equipes que disputarão em diversos campeonatos nacionais de motociclismo. Com 37 títulos no Brasil em 2019, a Honda Racing contará em 2020 com 31 pilotos no total, sendo 15 competidores pelas equipes oficiais da marca, nove por equipes satélites e mais sete com apoio da Honda.
Entre os pilotos oficiais, no brasileiro de Motovelocidade, Eric Granado e Pedro Sampaio formarão a dupla da marca na categoria Superbike Pro. Já para os brasileiros de Motocross e Arena Cross estão escalados o equatoriano Jetro Salazar e o brasileiro Hector Assunção. Além deles, ainda competirão nos dois campeonatos de cross os catarinenses Lucas Dunka e Leonardo Souza.
Para as corridas de rali, a Honda Racing contará em 2020 com quatro pilotos para o Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country, incluindo o Sertões deste ano. São eles: Jean Azevedo, Tunico Maciel, Gregório Caselani e Bissinho Zavatti.
No Enduro de Regularidade, a Honda escalou Dário Júlio Lopes. Enquanto isso, Bruno Crivilin representará a marca no Mundial e no Brasileiro de Enduro FIM, correndo no último junto a Gabriel Soares e Vinícius Calafati. Fica o destaque para Bárbara Neves, de 19 anos, que competirá em três campeonatos em 2020 pela Honda: Brasileiro de Enduro FIM, Campeonato Latino-Americano de Enduro e Campeonato Mundial de Enduro Feminino.
Pela equipe Circuit Honda, uma das satélites, correrão no Motocross os pilotos Humberto Martins, Reginaldo "Juninho" Ribeiro, Rafael "Bubinha" Araújo, Leonardo Cassaroti e Roosevelt Assunção. Já a outra satélite, a Edgers Factory Team, terá como pilotos nos campeonatos de Enduro Patrik Capila, Nicolás Rodriguez, Tiago Wernersbach e Gabriel Mattos. Além do apoio a Rafael Paschoalin, a Honda Racing apoiará, entre outros, o piloto de Motocross Freestyle Fred Kyrillos em 2020.
A Honda continuará tendo seus campeonatos monomarca, como a categoria de entrada Honda Junior Cup, que corre com versões modificadas da CG 160 e aceita pilotos com idades entre 8 e 16 anos. A Copa Pro Honda CBR 650R também permanece para a temporada 2020.
MotoGP tem retorno ao Brasil marcado para 2022
Conforme antecipado pelo Motorsport.com, a categoria rainha da motovelocidade mundial anunciou volta ao Brasil na temporada 2022. A etapa brasileira deverá ocorrer no Rio de Janeiro, no circuito Rio Motorpark, ainda a ser construído na região de Deodoro.
Três locais já receberam provas da MotoGP no Brasil. De 1987 a 1989, Goiânia recebeu as principais motos e pilotos do mundo. Em 1992, foi a vez de Interlagos ser o palco. De 1995 a 2004, o extinto autódromo de Jacarepaguá, no Rio, fez parte do calendário.
Pela categoria principal, as 500cc, Valentino Rossi é o recordista de vitórias, com quatro triunfos. Mick Doohan tem dois êxitos e Makoto Tamada foi o último ganhador da etapa brasileira. Veja fotos da MotoGP no Brasil abaixo:
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