Alonso confia no poder de reação da Ferrari e mira o pódio
Bicampeão relembra virada de 2010 e espera se livrar dos problemas quem têm atrapalhado suas largadas
Após três etapas do mundial, Fernando Alonso é o quinto colocado, com menos da metade dos pontos do líder Sebastian Vettel. O espanhol, no entanto, relembra a virada de 2010, quando parecia carta fora do baralho na metade da temporada e disputou o título até a última prova, para justificar a confiança no trabalho da Ferrari.
“Há novidades aqui, em Barcelona e algo no Canadá também. Veremos qual delas nos dará algo mais que nossos rivais. Não dá para fazer previsões. Claro que confio 100% na equipe, porque ano passado estávamos na mesma situação. Haviam sido muito conservadores no duto-F, no escapamento e, a partir da metade do ano, o ritmo melhorou muito”, afirmou em entrevista ao TotalRace.
“Temos a capacidade, o potencial, as instalações em Maranello e o talento das pessoas para reagir diante de qualquer problema. Neste ano, não começamos com o carro mais rápido, talvez seja o terceiro, mas estamos perto. Na Malásia, ficamos de fora do pódio pelo toque com Hamilton. Na China, Felipe esteve perto de conseguir um pódio também. Não estamos tão longe quanto parece pelo ambiente.”
Mesmo tendo um quarto lugar, na Austrália, como melhor resultado até agora, Alonso segue mirando o pódio.
“Pensar na vitória seria muito otimista, pelo menos hoje. Veremos amanhã como se comporta o carro com as peças novas.”
Ainda que reconheça que a Ferrari perde ritmo com os pneus duros, o espanhol afirmou que é necessário mais uma corrida para avaliar se a melhor estratégia para a equipe é minimizar o tempo com os compostos.
“Na corrida da China, todos iam muito mais rápidos que nós com os duros. Vai ser um bom teste aqui na Turquia, com as baixas temperaturas, para vermos se conseguimos fazer os pneus duros funcionarem.”
Outra questão que vem ocupando a cabeça do bicampeão são as largadas. Até aqui, em todas as provas, o piloto perdeu posições após a primeira volta.
“São três pontos que atrapalham. Um é o tempo de reação, pois não tenho tido o tempo de reação da minha média, então perdi algumas posições por isso. Em uma das corridas, o que atrapalhou foi o ponto de embreagem. Na Austrália, que foi minha melhor largada, nos encontramos no lugar errado na primeira curva. Tentaremos que tudo seja perfeito a partir daqui.”
(colaborou Felipe Motta, de Istambul)
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