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Alonso diz que está “revolucionando o automobilismo”

Fernando Alonso acredita que poderia ter conquistado mais títulos e que não se arrepende de deixar a Fórmula 1

Fernando Alonso, McLaren
Fernando Alonso, McLaren MCL33
Fernando Alonso, McLaren
Fernando Alonso, McLaren MCL33 and Pierre Gasly, Scuderia Toro Rosso STR13 battle and make contact
Jacques Villeneuve, Sky Italia and Fernando Alonso, McLaren
Fernando Alonso, McLaren MCL33
Fernando Alonso, McLaren, lookalike in the paddock
Fernando Alonso, McLaren
Fernando Alonso, McLaren
Fernando Alonso, McLaren MCL33, crashes over Charles Leclerc, Sauber C37, after contact from Nico Hulkenberg, Renault Sport F1 Team R.S. 18, at the start

Apesar de sua condição de bicampeão mundial da Fórmula 1, Fernando Alonso é geralmente considerado um piloto que poderia ter conquistado mais títulos com um pouco mais de sorte. Afinal, em 2007, 2010 e 2012, a coroa lhe escapou por quatro pontos ou menos.

Profundamente desapontado por não ter alcançado o terceiro campeonato, que o teria colocado no nível de Jackie Stewart, Ayrton Senna e outros, Alonso prefere dizer que poderia ter sido pior se tivesse alcançado o sucesso facilitado pelas circunstâncias.

"Eu não ficaria satisfeito se eu tivesse muitos troféus em casa com as pessoas achando que não merecia", disse espanhol em uma entrevista em junho passado. "Seria ainda mais difícil, é claro que perdemos oportunidades, especialmente nos últimos três anos com a McLaren, não conseguimos os resultados que queríamos."

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"Mas estou feliz e me sinto privilegiado com tudo o que temos feito até agora, há alguns pilotos contra quem estou competindo, cujo talento eu vejo e nunca subiram no pódio, vejo o meu companheiro de equipe [Stoffel] Vandoorne, vejo Nico [Hulkenberg], vejo Carlos [Sainz], pilotos talentosos e, como eu disse, perdemos oportunidades, mas estou feliz com o que fizemos."

E quando perguntado quais são os aspectos de mais destaques em sua carreira na Fórmula 1, Fernando Alonso, obviamente, pensa em seus dois títulos mundiais, mas também alguns sucessos pontuais.

"É difícil escolher porque vivemos muitas muitos. Meus dois títulos mundiais são definitivamente os destaques dos 300 GPs, e algumas vitórias como a de Valencia 2012 e a primeira, na Hungria [2003]", disse.

"Mas há muitas experiências fora das estradas durante esses 18 anos na Fórmula 1, mais ou menos com as mesmas pessoas ao meu redor, os mesmos mecânicos, jornalistas e companheiros de equipe nesta aventura", completou.

Revolução no automobilismo

Agora, o espanhol experimenta novos ares, nas 24 horas de Le Mans, por um lado, e nas 500 Milhas de Indianápolis, por outro, com uma abordagem que lembra o tempo em que os pilotos da F1 participavam frequentemente de outras competições.

"Eu acho que na era moderna do automobilismo, não é algo normal", disse Alonso.

"Nas últimas duas décadas, há mais pilotos profissionais que estão maximizando suas habilidades em uma categoria, estamos mudando as categorias do automobilismo, e eu estou feliz em liderar essa mudança."

"Está mudando o padrão atual do automobilismo, com foco em um único campeonato e desenvolvendo todo o talento para um carro, regulamento e estilo de pilotagem. O que fazemos nos últimos anos é certamente uma revolução para o automobilismo".

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Fórmula 1
Fernando Alonso
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