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Fórmula 1 GP da Malásia

Alonso e Massa divergem sobre chances da Ferrari em Sepang

Espanhol, que abandonou na 2ª volta, viu possibilidade de lutar por vitória; brasileiro é menos otimista

Mesmo tendo abandonado após a quebra da asa dianteira ainda na segunda volta, Fernando Alonso acredita que poderia ter lutado pela vitória no GP da Malásia. O espanhol não se impressionou com o ritmo demonstrado pela Red Bull e acredita que sairia ao menos com um pódio. Felipe Massa, que terminou em quinto, também crê que poderia estar entre os três caso não tivesse os problemas de aderência com o pneu intermediário.

“A Red Bull não impressionou muito. Na Austrália, tinham um ritmo espetacular nos treinos livres e a Lotus também aparecia como um carro muito consistente. Aqui, vimos que eles tinham problemas com degradação em todas as simulações e a Mercedes esteve lutando pela vitória até 20 voltas do fim”, resumiu Alonso. “Portanto, acredito que poderíamos lutar – não sei se com eles – mas o pódio estaria praticamente assegurado.”

Massa vê exagero no otimismo do companheiro, mas também falou em pódio em condições normais.

“Não acho que tínhamos carro para vencer – Fernando fez apenas duas voltas e eu fiz a corrida inteira. Mas de qualquer jeito, acho que temos um carro competitivo o suficiente para lutar por pódios. Temos de ter os pés no chão e saber que foi um grande trabalho em relação ao ano passado, mas há muito trabalho para evoluir esse carro. Se continuarmos nesse caminho, há a chance de lutar por vitórias e pelo campeonato.”

O brasileiro afirmou que as primeiras seis voltas foram decisivas para sua corrida. Primeiro, não tinha aderência com os pneus intermediários. Depois, querendo se livrar rapidamente do composto, acabou antecipando demais a troca para os slick. Com isso, com nove voltas completadas havia perdido 22s em relação ao líder. No final, chegou a 25s do vencedor.

“É difícil entender porque eu tive o graining tão alto no pneu. Depois de uma volta, não conseguia mais guiar o carro. A pista melhorava e eu, ao invés de melhorar os tempos, piorava. Na classificação, a gente só tinha uma volta e tomávamos cuidado para fazer a inlap bem lenta porque depois era lógico que o graining ia aparecer. Mas, no seco, o carro era competitivo e tinha tudo para chegar no pódio sem a chuva no começo. Essa foi a única certeza que a gente pode tirar dessa corrida devido às condições.”

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