Bruno Senna confia no seu trabalho para conseguir vaga em 2012
Brasileiro reconhece que será difícil tirar 100% do carro durante um corrida inteira até o final do ano, mas está contente com trabalho
Bruno Senna está contente com seu início de trabalho de Renault e tem motivos para tanto. Em três corridas, superou o companheiro Vitaly Petrov por duas vezes em classificação e em corrida. Mas o piloto brasileiro sabe que ainda está longe de seu potencial – e tem um longo caminho pela frente para garantir uma vaga para o ano que vem.
“Acho que os resultados estão ajudando, o que é importante, mas o trabalho não está feito. Tenho muito o que fazer ainda, muito o que aprender e, para chegar nos 100%, vou precisar ralar um pouco”, afirmou em entrevista exclusiva ao TotalRace.
“Estou contente com o trabalho. Acho que é normal cometer alguns pequenos erros depois de ficar tanto tempo sem correr e, mais do que isso, estamos competitivos em relação ao outro carro, o que é importante. Estou começando a ficar mais confiante nas mudanças que eu faço com o carro, na comunicação com os engenheiros”, revelou.
Senna tem um objetivo claro: quer usar estas cinco corridas que restam para ganhar confiança e mostrar serviço, já pensando em 2012.
“Tenho muito mais bagagem agora e eles estão contentes com a performance que tenho atingido. Espero melhorar a cada prova e poder fazer a próxima temporada com um carro bom.”
O piloto reconhece, no entanto, que vai precisar de tempo para chegar no nível que tinha quando foi vice-campeão da GP2.
“Se eu conseguir chegar consistentemente aos 100% até o final da temporada, significa que eu consegui me adaptar muito bem ao carro e à equipe. A chance de eu conseguir a mesma confiança e consistência que tinha na GP2 em 2008 é um pouco baixa”, compara. “Tenho tido momentos em que estava 100%, mas não maioria do tempo não estava. Cada vez que entro no carro isso melhora, mas não será fácil voltar àquele nível.”
Ter de aprender rápido está longe de ser novidade para Bruno, que praticamente pulou a fase do kart e as primeiras categorias de fórmula, pois optou pela carreira de piloto já tarde.
“Não tive muita chance. Acho que as coisas foram assim porque o [Gerhard] Berger me colocou direto na F-3, a ideia foi dele de ir para a F-3 Inglesa sem nenhuma experiência. Então eu tive de me virar para conseguir andar lá contra caras que eram muito mais experientes e felizmente deu certo.”
A trajetória diferente deu confiança para o piloto enfrentar situações como a atual, na Renault.
“Eu sei que consigo pular alguns passos para chegar lá e depois ir preenchendo esses buracos. Mas é claro que seria muito mais confortável ter o caminho tradicional, de ir fazendo aos pouquinhos, pois certamente isso tornaria as coisas muito mais tranquilas em certos momentos.”
(colaborou Luis Fernando Ramos)
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