CEO da F1 diz que "não há problemas" para substituir GP da Rússia

Stefano Domenicali voltou a mencionar a possibilidade do calendário da F1 chegar a 25 corridas no futuro

The drivers stand on the grid in support of the End Racism campaign prior to the start

Após a notícia do cancelamento do GP da Rússia devido ao início da invasão na Ucrânia, o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, disse que não terá problemas para substituir a etapa de Sochi, marcada para o final de setembro, mantendo o calendário de 2022 com 23 corridas.

A organização da F1 anunciou na sexta que é "impossível realizar o GP da Rússia sob as circunstâncias atuais", apesar do promotor da prova afirmar posteriormente que a prova ainda poderia acontecer.

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Domenicali disse que a F1 demonstrou ao longo de 2020 e 2021 com o impacto da Covid-19 de que pode reagir rapidamente ao fazer ajustes no calendário, acrescentando eventos posteriormente. A Turquia já foi citada como uma candidata óbvia para substituir a Rússia, apesar de fontes ligadas à F1 descartarem essa possibilidade.

Em ligação com analistas de Wall Street, Domenicali disse: "Se você falar especificamente sobre a situação deste ano, com o caso da Rússia, posso confirmar que já provamos no ano passado, nos últimos anos, que podemos ser bem flexíveis, sem problemas para encontrar soluções do tipo".

"Então posso confirmar que [substituir Sochi] pode ser uma opção neste ano, sem problema algum".

Domenicali também reforçou que não faltam locais inéditos prontos para receberem a categoria no futuro. Las Vegas segue sendo a candidata mais óbvia, com uma possível data no final da temporada 2023 sob discussão, mas sem um acordo fechado ainda.

"Posso reiterar que, devido ao grande sucesso da plataforma da F1, a possibilidade de termos novas corridas no futuro é muito, muito grande. Sobre possíveis novos locais no futuro, podemos apenas dizer que há muitas discussões acontecendo".

"Precisamos fazer as escolhas corretas para mercados estratégicos que acreditamos que sejam os certos para a F1. Mas sim, podemos expandir o calendário, podemos chegar até 25 corridas. Isso está escrito no Pacto de Concórdia e as equipes seguirão nossa visão nisso".

"Eu diria que algo que não podemos esquecer é que teremos um calendário de 23 corridas neste ano, o número mais alto da história da F1. Então acho que podemos acompanhar isso do modo correto, tomando as decisões corretas. Não temos pressa, precisamos apenas estudar as diferentes possibilidades que estão na mesa".

O CEO da Liberty Media, Greg Mafei, reconheceu os esforços da F1 ao ajustar o calendário em 2020 e 2021, enquanto acrescentou que o esporte precisa lidar com essa expansão com cautela.

"Stefano, sua equipe, a FIA e as equipes fizeram um ótimo trabalho ao lidar com a flexibilização durante a Covid, além de expandir o número de corridas. Entendemos que há envolvidos que não estão muito felizes com isso, e precisamos acrescentar as corridas de um modo lógico, que não esgote os recursos de todos os envolvidos".

"Veremos como as coisas ficarão com 23. E, como Stefano destacou, contratualmente, podemos ir até 25. Mas vamos fazer isso em conjunto com nossos parceiros".

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