Domenicali defende punição a Vettel e revela danos no carro
Italiano lembra que regras mudaram após GP do Bahrein e conta ainda como foi ficar sem telemetria durante a corrida
Stefano Domenicali apoiou a decisão dos comissários de punir Sebastian Vettel pela manobra em Fernando Alonso no GP da Itália – e revelou que o carro do espanhol ficou avariado após a escapada na Curva Grande. Para o italiano, o alemão desrespeitou uma recomendação da FIA que passou a valer após o GP do Bahrein.
“Comento pelo ponto de vista puramente técnico. Depois do que aconteceu no Bahrein, houve uma clarificação vinda dos comissários de que o piloto que está à frente tem de deixar espaço se houver uma parte do carro lado a lado. Então, tecnicamente, não há o que dizer. O que foi punido foi exatamente o que está escrito nas regras.”
Na prova barenita, Nico Rosberg forçou o próprio Alonso e Lewis Hamilton para fora do traçado e não foi punido. Após a reclamação dos pilotos, os comissários determinaram que esse tipo de comportamento seria coibido.
Domenicali ainda comparou a manobra com ultrapassagem semelhante de Vettel em Alonso, na mesma curva, em 2011.
“Ouvi as pessoas perguntando por que [Fernando] não foi punido ano passado. Foi uma situação diferente se você olhar em câmera lenta – ainda que não ache que seja correto olhar essas coisas assim, porque eles estão disputando a 300km/h – e, neste ano, a regra mudou.”
“O carro ficou bastante danificado na traseira e também tivemos algo da parte mecânica quebrado. Tentamos manejar a situação, pedindo a ele que não atacasse as zebras porque poderia aumentar o problema.”
Antes do susto com a escapada, a Ferrari passara por momentos de tensão em seu pit quando todo o sistema de telemetria caiu. E isso logo antes da janela de pistops.
“Tivemos uma perda de energia no sistema e no backup, algo que nunca havia acontecido. Ficamos sem informação alguma e telemetria. Só os rádios dos pilotos estavam funcionando. Isso aconteceu em um momento crucial da corrida, perto do pit stop”, revelou Domenicali.
“Conseguimos manter a calma e passamos a acompanhar a corrida como nos velhos tempos, com cronômetro e televisão. Outra solução foi ligar para Maranello, porque eles conseguiam ver os dados. Não foi fácil do ponto de vista emocional, mas não atrapalhou em nada.”
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