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Ecclestone diz que F1 não terá temporada "de verdade" em 2020 e defende cancelamento

Bernie defendeu que temporada de 2020 deveria ser cancelada, devido às incertezas do momento

Bernie Ecclestone and Michael Schumacher, Mercedes GP Petronas interview

Enquanto a Fórmula 1 busca de qualquer jeito manter a temporada 2020 viva, correndo atrás de diversos planos para viabilizar o calendário, nem todos concordam com o esforço da categoria. Para o ex-chefão, Bernie Ecclestone, a F1 deveria abandonar a temporada de uma vez, já que, para ele, o campeonato nem seria "de verdade".

Em entrevista ao jornal britânico Evening Standard, Bernie, que recentemente trocou o Brasil pela Suíça devido ao aumento no número de casos no país, comentou sobre o dilema que a categoria enfrenta nesse momento, e defendeu que a F1 deveria seguir o caminho oposto do que vem fazendo.

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"É um campeonato engraçado, não é?", disse Bernie. "Você teria um GP da Áustria em uma semana e na próxima, a mesma coisa, só que com outro nome. Quando olharem o campeonato, vai ter um vencedor, mas sem saber o que venceu".

"As pessoas sempre vão falar que foi um título ganhado na sorte, porque não foi um campeonato de verdade".

Bernie lembrou também que sempre foi defensor do cancelamento da temporada 2020. E alertou também que ainda existe a possibilidade de uma segunda onda de contaminações a caminho, algo que a OMS vem alertando nas últimas semanas, e que pode jogar todos os planos por água abaixo.

"No começo disso tudo, eu já pensava que não deveria haver um campeonato esse ano. Não é a F1 quem decide o que vai acontecer. O governo pode dizer 'que pena, mas não vai rolar', talvez ainda haverá uma segunda onda do vírus. Aí tudo que foi planejado teria que ser interrompido".

"Essa temporada não é boa para ninguém, e o maior problema é não saber quando terminar. Se alguém decide que termina em setembro ou outubro, você consegue planejar. Mas, como fazer planos agora? É tudo uma questão de esperança", concluiu.

Confira fatos marcantes da relação entre Bernie Ecclestone e Fabiana Flosi

Fabiana tem 46 anos, é formada em Direito, com especialização em Comércio Exterior.  Ela conheceu Ecclestone quando trabalhava no GP do Brasil de 2009.
Naquele momento, Fabiana era casada com um médico e Ecclestone era casado com a modelo Slavica Radic.
Em 2010, o dirigente se separou da croata em um dos divórcios mais 'caros' da Inglaterra, tendo que desembolsar o equivalente a 1,7 bilhão de reais em valores da época.
O casório aconteceu em 2012, em uma cerimônia secreta em Gstaad, na Suíça. Após o matrimônio com Ecclestone, Fabiana foi presença constante nos GPs da F1 até a saída do dirigente do comando do esporte, no começo de 2017.
Apesar da aproximação com o Brasil, com esposa e amigos do país, Fabiana costuma dizer que Ecclestone só sabe dizer “oi“ em português.
Por conta da aproximação com nosso país, ele é sempre visto no GP do Brasil, como no ano passado.
Fabiana fez parte da Comissão de Mulheres no Esporte a Motor da FIA, que busca auxiliar pilotos do sexo feminino em diversas categorias pelo mundo. A ex-piloto Michele Mouton é a presidente.
Em 2016, a mãe de Fabiana, Aparecida Schunck, foi sequestrada em São Paulo. Foram cobrados R$ 120 milhões para libertá-la, mas o pagamento não foi feito e ela foi resgatada pela polícia. Na época, Bernie disse que
No ano passado, a filha mais velha de Ecclestone, Tamara, teve joias roubadas em sua mansão nos arredores de Londres. Jornais da época falaram que o valor estimado das peças estavam em £ 50 milhões, aproximadamente R$350 milhões.
Mas nem tudo é ruim na vida do casal. A família possui uma fazenda de café em Amparo, interior de São Paulo, onde produz a marca de café gourmet Celebrity Coffee. A bebida é servida nos GPs na Europa, Japão e Estados Unidos.
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