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Equipes enfrentam dores de cabeça com carros sensíveis

Times da Fórmula 1 acreditam que precisam repensar como abordar acerto dos carros em 2017, com os modelos se mostrando extremamente sensíveis às mudanças

Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-17, leads Marcus Ericsson, Sauber C36, Antonio Giovinazzi, Sauber C36, Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32, Lance Stroll, Williams FW40, and Jolyon Palmer, Renault Sport F1 Team RS17, at the start

Foto de: LAT Images

As equipes têm um desafio com os carros da temporada 2017: uma das características que surgiram com os novos modelos durante os testes de pré-temporada foi a sensibilidade a cada pequena mudança no acerto ou configuração de pneus, que têm um impacto enorme na dirigibildade.

Com isso, muitas equipes sofreram para encontrar consistência no desempenho dos carros nos finais de semana de corrida - times como Ferrari, Mercedes e Red Bull passando por contratempos nos testes e treinos livres sem encontrar a janela de acerto ideal.

Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que Lewis Hamilton sofreu mais com o desgaste dos pneus no GP da Austrália do que Sebastian Vettel justamente por uma questão de acerto do W08.

"Acredito que estes pneus têm uma janela muito estreita, na qual você precisa mantê-los para ter o melhor da performance deles", disse.

"Se você estiver abaixo ou acima dessa janela, você perde desempenho. Essa é a diferença em relação aos últimos anos. Todos nós precisamos de uma nova calibragem para entender corretamente estes pneus", afirmou.

Christian Horner, chefe da Red Bull, diz que a equipe precisa ampliar a janela de operação dos pneus para o RB13 após sofrer com a borracha durante todo o final de semana em Melbourne.

"Creio que precisamos ampliar a janela", disse Horner. "É muito estreita no momento, mas pelo menos o carro reage às mudanças, então só nos falta entender como as coisas funcionam e ter isso como ponto de partida", acrescentou.

Embora a Red Bull tenha ficado atrás da Mercedes e da Ferrari na Austrália, Horner segue convencido de que o time pode fazer avanços significativos com o carro deste ano.

"A Ferrari tem feito um grande trabalho com o motor e com o chassi", afirmou. "Eles tiveram uma pré-temporada muito forte, mas a temporada tem 20 etapas, não uma. Então aguardemos para julgar a temporada lá no fim do ano", ponderou.

"Creio que temos uma boa base e um bom caminho a seguir. O regulamento ainda é muito jovem, então as coisas devem mudar rapidamente. Acredito firmemente que estaremos em uma posição competitiva durante a temporada", completou.

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