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Equipes receberam US$ 47 milhões a menos em 2017

As equipes da Fórmula 1 receberam coletivamente, em 2017, US$ 47 milhões a menos que na temporada anterior

Ferrari and Red Bull Racing trucks in the Paddock
Nico Hulkenberg, Renault Sport F1 Team RS18
Chase Carey, Chief Executive Officer and Executive Chairman of the Formula One Group and H. E. Khald
Chase Carey, Chief Executive Officer and Executive Chairman of the Formula One Group
Sergey Sirotkin, Williams FW41
Sergio Perez, Force India VJM11
Marcus Ericsson, Alfa Romeo Sauber C37
Lewis Hamilton, Mercedes-AMG F1 W09
Fernando Alonso, McLaren MCL33
Max Verstappen, Red Bull Racing RB14

A tendência é conhecida há algum tempo, mas a publicação dos resultados do Grupo F1 do quarto trimestre do ano passado proporcionou a imagem oficial completa, com pagamentos a equipes caindo cerca de cinco por cento, de US$ 966 milhões em 2016 para US$ 919 milhões.

A Liberty Media também revelou que a receita geral do Grupo F1 caiu cerca de US$ 12 milhões de US$ 1.796 para US$ 1.784 milhões.

A queda na receita reflete o fato de que houve 20 corridas em 2017 ao invés de 21 na temporada anterior. Além disso, antes de partir, Bernie Ecclestone concordou que o GP do Brasil pagaria uma taxa menor que a prevista inicialmente a partir de 2017.

F1 também perdeu dois dos principais patrocinadores, UBS e Allianz, durante a transição da era Ecclestone para a Liberty.

O maior impacto nos pagamentos das equipes é o aumento dos custos, com a Liberty se mudar para uma nova sede da Londres, expandindo massivamente os níveis de pessoal e gastando em atividades como o evento ao vivo em Londres.

"O custo da receita da F1 aumentou principalmente devido ao gasto em engajamento de fãs, filmagem em Ultra HD e maiores custos de frete, o que mais do que compensou os pagamentos reduzidos às equipe”, informou a Liberty em comunicado.

"A despesa de vendas, gerais e administrativas também aumentou no quarto trimestre e no ano completo de 2017, como resultado de novos recursos corporativos e novos cargos corporativos".

As equipes questionaram se algumas dessas despesas deveriam ter vindo do novo investimento da Liberty, e não da suas próprias rendas.

Conforme revelado em outubro, as seis equipes do Grupo Estratégico colocaram suas objeções à Liberty por escrito e o debate continuou desde então.

O CEO da F1, Chase Carey, deixou claro que os custos de funcionamento em relação à era Ecclestone estão em andamento.

"Nos instalamos em nossa nova sede em Londres", disse Carey nesta quinta-feira. "Com o número de funcionários atualmente em torno de 120, esperando chegar para cerca de 150 do meio para o final de 2018”.

"No geral, esperamos que o aumento incremental associado a despesas gerais seja de US$ 50 milhões anualmente em relação a 2016, excluindo os gastos de marketing e desenvolvimento ligados principalmente a novas iniciativas".

Sobre os objetivos da F1 para 2018, Carey, disse que om deles seria "melhorar o nosso balanço patrimonial e maximizar nosso fluxo de caixa em longo prazo".

"Há um ano, tínhamos mais de US$ 4 bilhões em dívida bruta externa, e hoje estamos em US$ 3,2 bilhões, com aproximadamente US$ 115 milhões em poupança de juros anuais e uma estrutura fiscal melhorada”.

"Também eliminamos a potencial sobreposição nas vendas de ações anteriores dos antigos proprietários da F1".

Carey permanece otimista sobre as perspectivas de aumentar a renda da F1.

"Ficamos positivamente surpreendidos com a animação dos parceiros existentes em aumentar suas relações conosco e com o nível de interesse de novos patrocinadores comerciais”.

"Existe um entusiasmo real de novos potenciais patrocinadores, promotores e empresas de vídeo para se envolverem com a F1”.

"Muitos destes levarão tempo para desenvolver do jeito certo, e nossa prioridade novamente é construir valor de longo prazo, e não um valor de curto prazo".

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