F1: Alonso e Sainz analisam Mercedes após brilho da rival no quali de Melbourne; Leclerc 'cutuca' Ferrari por 'confusão' no Q3
Fernando se mostrou contente com o próprio quali apesar de ser batido pelo time anglo-germânico, ao qual fez 'desafio'; na escuderia italiana, mais pressão
A grande surpresa da classificação para o GP da Austrália de Fórmula 1 foi a Mercedes, que viu seus pilotos britânicos George Russell e Lewis Hamilton conseguirem respectivamente a segunda e a terceira colocação do grid em Melbourne, atrás do pole position Max Verstappen, da Red Bull. Quem 'aparece' logo na sequência é Fernando Alonso. O espanhol da Aston Martin e seu compatriota Carlos Sainz, que 'fechou' o top 5 com a Ferrari, analisaram o desempenho mercedista.
"Vamos ver se a Mercedes consegue fazer uma boa largada e parar Max de alguma forma. Ou se será uma corrida entediante para eles”, ponderou Alonso. “É uma corrida para descobrir quem terá o melhor ritmo e o melhor gerenciamento. Acho que há muitas incógnitas. Ainda mais porque a temperatura será muito diferente no domingo. Acho que vai estar ensolarado. Em termos de estratégia e preparação de corrida, ninguém está totalmente pronto ainda”, disse o bicampeão.
Fernando Alonso, Aston Martin AMR23
Photo by: Jake Grant
Sainz afirmou: “A Mercedes é muito mais rápida do que as pessoas pensam, e também na corrida. Eles tiveram um ritmo muito próximo ao de Fernando em Jeddah. George e Lewis estavam exaustos e não conseguíamos acompanhá-los. Mas eles não são tão rápidos quanto a Red Bull – ninguém é”.
“Espero que o lado limpo do grid me dê um pouco de vantagem, mas estou do lado de fora na curva 1. Vai ser difícil. O top 5 costuma ser 'limpo' e aí encontraremos nossa pequena brecha aqui e ali”, observou Carlos sobre suas próprias chances na corrida de Albert Park. Companheiro de Sainz, Charles Leclerc terá vida mais difícil na prova deste domingo, na qual larga em sétimo, atrás do canadense Lance Stroll, da Aston Martin.
O monegasco da Ferrari disse que projetou suas tentativas rápidas do Q3 esperando a chuva, mas a precipitação não chegou. Por isso, o piloto deu uma volta preparatória antes de um 'giro voador', em estratégia similar à utilizada pela Mercedes, mas o planejamento feito pela escuderia de Maranello não permitia tal abordagem. “Eu não tinha combustível para uma segunda volta rápida", afirmou o competidor de Mônaco.
"Estávamos com medo da chuva, então decidimos fazer uma saída rápida e a volta lançada imediatamente, mas nos faltou alguma coisa para estarmos na frente. Depois, temos de ver o que aconteceu com Carlos no primeiro setor, porque estava claro que eu tinha de dar minha volta rápida. Mas Carlos estava na minha frente preparando os pneus dele. É uma pena, mas acho que não teríamos melhorado muito”, completou Leclerc, 'cutucando' equipe e companheiro.
Grid do GP da Austrália de F1
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