F1: Briatore revela que ficou perto de ir para Ferrari duas vezes
Dirigente italiano diz que esteve perto do time de Maranello nos anos 1990 e na época de Montezemolo
Flavio Briatore foi um pilar da Fórmula 1 por anos. Entre Benetton e a Renault, venceu quatro campeonatos de construtores e de pilotos, divididos igualmente entre Michael Schumacher e Fernando Alonso, duas joias descobertas pelo dirigente italiano.
Desde de 2009, após investigações realizadas pela FIA pelo esquema que beneficiou Alonso no GP de Singapura de 2008, a Renault decidiu retirá-lo da equipe e, desde então, Briatore não voltou à F1. Foi banido, teve a decisão revertida, mas continuou fora da categoria.
Em entrevista para a Autosprint, Briatore voltou a discutir seu período na categoria máxima do automobilismo, revelando: "Havia duas equipes que me amariam. A Ferrari me procurou pela primeira vez entre 1994 e 1995".
"Conversei seriamente com Umberto Agnelli, mas estava muito ocupado com a Benetton, com quem também tinha uma participação de 30%. Mais recentemente, conversei com Montezemolo quando ele era presidente, mas não conseguimos acertar”.
"A Mercedes é um encouraçado invencível. Pelo menos 5 ou 6 pilotos, incluindo Alonso, teriam conquistado o título com o carro de 2019. Mas não tiro mérito de Hamilton, porque você também precisa derrotar seu companheiro de equipe. Já na Ferrari, Leclerc e Vettel seguirão em igualdade de condições, mas após cinco corridas você terá que decidir em quem apostar”, disse o empresário, marcado pela amizade com Alonso. Relembre os carros do espanhol na F1:
Briatore também abordou a questão delicada de Vettel. Segundo o dirigente italiano, o alemão tem um problema psicológico, mas, com um carro competitivo, o tetracampeão lutaria “facilmente” pelo título.
Por fim, o ex-chefe da Renault focou nos jovens talentos da F1: "Eu realmente gosto de Verstappen, ele está no topo, é forte e consegue fazer a criação de espetáculos. Mas ele deve aprender a calar a boca".
“A declaração sobre a Ferrari, que ele disse estar trapaceando, poderia ter sido evitada por dois motivos. Primeiro: não era para ele dizer isso. Segundo, não era verdade”, ponderou o polêmico Briatore.
“Se eu tivesse que formar meu próprio time, levaria Leclerc e Max, dois fenômenos, a fim de vencer todo o GP e o campeonato pelos próximos 10 anos. Como carro, eu escolheria o motor da Ferrari, que é o melhor, e o chassi da Mercedes”, completou.
Jordan, Benetton de Briatore, Ferrari e Mercedes; relembre carros de Schumi na F1:
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