F1 – ESPN, Netflix, Amazon e NBC: batalha por direitos de transmissão pega fogo nos EUA
Grupo Disney faz aposta com valor superior a 10 vezes do que foi investido na última renovação de contrato
A Fórmula 1 tem focado como nunca suas atenções nos Estados Unidos. Prova disso que neste ano o GP de Miami fez a sua estreia e em 2023 Las Vegas voltará a receber a maior categoria do automobilismo mundial, desta vez em um evento na principal avenida da cidade, a Strip. Com isso, serão ao todo três corridas na terra do Tio Sam, sendo o país que mais vai receber corridas no ano que vem.
Além disso, a série da Netflix, Drive to Survive, tem nos EUA um de seus maiores sucessos, alavancando, por consequência, recordes de audiência na ESPN, principalmente entre o público jovem e economicamente ativo.
O ano de 2022 também marca o fim do atual contrato de direitos de transmissão entre a Liberty Media, detentora dos direitos comerciais da F1, e o Grupo Disney, do qual a ESPN faz parte.
E a partir daí inicia-se uma guerra que deve envolver gigantes da comunicação em busca de transmitir ao vivo as corridas da F1. Segundo o site Business Insider, além da própria ESPN, Netflix, Amazon e NBC Universal estariam na briga por um novo contrato.
A publicação cita que a Disney ofereceu cerca de US$ 70 milhões pelos direitos, mais de 10 vezes o que paga atualmente, cerca de US$ 5 milhões.
A emissora confirmou oficialmente que está negociando: “Estamos buscando uma renovação de maneira agressiva, sentimos que temos um pacote de distribuição e uma apresentação do evento melhores, que não podem ser igualadas na indústria, além de termos um crescimento desde que voltamos a transmitir em 2018. É um relacionamento de benefício mútuo”, disse John Suchenski, diretor de programação e aquisições.
“Compreensivelmente, eles (Liberty) estão observando outras opções. Tivemos boas reuniões com eles em Miami e estamos em constante comunicação”, afirmou o executivo.
A Netflix, que exibe Drive to Survive, elabora neste momento um novo modelo de assinaturas e ter um produto como a F1 se encaixaria neste projeto. A NBC Universal era a emissora que detinha os direitos de transmissão da F1 até a ida para a ESPN.
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