F1: Ferrari admite que não consegue entender inconsistência com carro de 2023

Para Vasseur, a raiz do problema deve estar no chassi, por ser algo que está sempre ali

Charles Leclerc, Ferrari SF-23

Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images

A Ferrari vive um ano de '8 e 80' na Fórmula 1. Se nas classificações o SF-23 mostra um bom rendimento, nas corridas a situação é bem diferente, com o carro devendo em performance. O chefe de Maranello, Fréderic Vasseur, admite que a equipe não consegue entender qual é o problema que existe e o que é preciso ser feito para superá-lo.

No GP da Espanha, Carlos Sainz se classificou em segundo para o domingo mas, com o comportamento do carro mudando a cada stint, o espanhol acabou apenas na quinta posição. Já Charles Leclerc, que teve um quali desastroso, largou do pitlane para terminar em 11º.

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"Acho que o problema principal para nós não é o potencial na volta, ou um tipo ou outro de curva", disse Vasseur. "O problema é a consistência. Olha Charles por exemplo. Ele fez o primeiro e o terceiro stint com o mesmo composto. No primeiro, o equilíbrio do carro não existia, e o terceiro foi ok".

"Já Carlos fez um primeiro stint decente, um terceiro bom, mas perdeu 15 a 20 segundos para os demais no segundo. É muito difícil entender o que está acontecendo e como resolver isso, porque nem sempre é o mesmo, nem sempre é o mesmo problema".

Vasseur disse que o caso da Espanha não foi a degradação de pneus: "Não acho que tenha sido isso. Poderia ter sido isso se tivéssemos forçado mais. Mas não foi o principal problema".

Charles Leclerc, Ferrari SF-23, Pierre Gasly, Alpine A523

Charles Leclerc, Ferrari SF-23, Pierre Gasly, Alpine A523

Photo by: Andy Hone / Motorsport Images

"Carlos teve um ritmo decente nas últimas voltas. Isso significa que não estávamos perdendo os pneus. Charles estava reclamando do equilíbrio do carro no primeiro stint desde a primeira volta".

Vasseur também minimizou as sugestões de que o carro sofre mais quando está no ar sujo.

"Pode ser uma opção, mas se você olhar para o segundo stint de Carlos, ele tinha pista livre e, mesmo assim, foi um desastre".

"Talvez possamos focar um pouco mais do desenvolvimento na consistência, ter algo mais fácil de guiar e que podemos manobrar mais. É a direção que tomamos nas últimas semanas e meses. Acho que hoje temos uma consistência maior do que antes. O problema está mais no chassi, porque é algo que está sempre ali".

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