F1: Ferrari revela chamada frenética por trás do pit stop de Sainz no Canadá
Ainda que tenha sido uma chamada de “último segundo”, Binotto admite analisavam a situação para proteger Sainz tanto de Verstappen quanto de Hamilton.
O chefe de equipe da Ferrari, Mattia Binotto, revelou que parar Carlos Sainz no último safety car do GP do Canadá de Fórmula 1 foi uma decisão de último segundo, já que ele estava tentando superar a Red Bull de Max Verstappen. Porém, a equipe italiana monitorava a situação a fim de proteger seu piloto também de Lewis Hamilton, que vinha rápido e de pneus novos logo atrás.
O holandês, que controlou os primeiros momentos da corrida no Circuito Gilles Villeneuve, fez sua segunda e última parada com 27 voltas restantes, entregando a liderança para Sainz.
Seis voltas depois, quando Verstappen tinha diminuído a distância para o espanhol para menos de oito segundos, a AlphaTauri de Yuki Tsunoda bateu na saída dos pits.
Depois de um longo atraso, a bandeira amarela do setor foi convertida em um safety car, bem quando Sainz estava perto da entrada do pit lane, o que Binotto revelou ter sido uma chamada frenética de último segundo da Ferrari para trazer o piloto e o colocar com pneus duros.
Binotto disse que estava orgulhoso tanto da equipe quanto do piloto por como ambos reagiram a essa chamada do safety car.
Carlos Sainz, Ferrari F1-75, in the pits
Photo by: Steven Tee / Motorsport Images
“O time tem sido muito bom em reagir, assim como o próprio piloto para entrar no pit. Eu acho que tivemos apenas um segundo para reagir e reagimos com um segundo.”
Enquanto os pneus duros de Sainz já não estavam no seu melhor a essa altura, a sua posição de vantagem na pista perante Verstappen significava que ele teria permanecido na pista caso a Ferrari não tivesse decidido mudar a estratégia devido às novas condições do safety car.
Mas Binotto admitiu que o time já estava pensando na possibilidade de proteger Sainz de Hamilton, que vinha com um ritmo rápido logo atrás.
Quando perguntado sobre como a corrida teria se desenrolado sem essa paralisação tardia, Binotto disse: “É difícil dizer. Nós sabemos que, para defender, ele deveria ter sido muito rápido na pista, pelo menos 17.4, 17.3 em uma única volta porque Max estava bem rápido atrás. Teria sido muito perto.”
“Nós estávamos até mesmo pensando se nós devíamos permanecer na pista ou simplesmente parar para protegê-lo também de Lewis, que tinha pneus novos também e estava muito rápido atrás, então nós estávamos monitorando muito de perto a situação.”
“É muito difícil de analisar e dizer como a corrida teria terminado sem o último safety car.”
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