F1: Ímola quer público apenas com pessoas já vacinadas para GP em abril
Itália vive momento de redução no número diário de casos, mas país se prepara para a possibilidade de um novo aumento
O mundo do esporte segue em movimentação em meio a um dos piores momentos do combate à pandemia da Covid-19. Mesmo com novos lockdowns e regras mas rígidas de entrada e saída de países, os eventos esportivos seguem adiante, apesar das restrições. Enquanto isso, a organização do GP de Fórmula 1 em Ímola tem um plano ousado para sua etapa, marcada para abril: ter público no autódromo, mas apenas quem já se vacinou.
Segundo dados compilados pelo hospital americano Johns Hopkins, um dos líderes no rastreamento de casos de Covid-19 no mundo, já foram registrados mais de 103 milhões de casos positivos e 2,2 milhões de mortes até esta terça (02). Apesar da Itália não estar mais entre os países mais atingidos, segue no top 10 mundial de mortes, atrás de Estados Unidos, Brasil, México, Índia e Reino Unido.
Em meio a tudo isso, a F1 anunciou o retorno à Ímola pelo segundo ano consecutivo e, novamente, a direção do circuito sonha com a realização da etapa com a presença de público nas arquibancadas.
Mas, apesar da Itália estar em um momento de queda no número diário de novos casos, a situação pode mudar rapidamente, mesmo com a Itália já em processo de vacinação.
Em entrevista ao jornal Corriere dello Sport, a vereadora do distrito da Emilia Romagna, Daniele Marchetti, disse que apenas os vacinados poderiam acompanhar in loco a etapa, mas que tudo ainda dependia de estudos.
"A presença das pessoas não é uma questão trivial. Na verdade, isso pode levar a uma mudança significativa de custos. Se o público não puder estar presente, os custos para o consórcio de Ímola ficará próximo dos dois milhões de euros".
"Pelo que estamos sabendo, eles consideram abrir apenas para pessoas vacinados".
Etapa de Ímola recebe nome incomum
O GP que a F1 realizará em Ímola marca o segundo ano consecutivo do autódromo no calendário, mas com uma diferença em relação a 2020: o nome do evento não será mais apenas GP da Emilia Romagna.
Durante uma apresentação de futuros eventos esportivos na Emilia Romagna, o presidente da região, Stefano Bonaccini, indicou que o nome da prova será GP do Made in Italy e da Emilia Romagna.
A escolha é, antes de qualquer uma coisa, é uma indicação clara do pacote financeiro que permite a volta da F1 à Ímola pela segunda vez em menos de seis meses. O envolvimento do governo do país é adicional ao da região, além de outros atores, como o consórcio de 23 municípios localizados ao redor de Ímola.
Desde o surgimento da pandemia, em 2020, vimos um aumento no número de nomes inéditos na categoria, como os GPs da Estíria (Red Bull Ring), Eifel (Nurburgring), Sakhir (Bahrein) e mais. A escolha de uso do Made in Italy marca uma nova etapa, com um processo semelhante a uma operação de marketing.
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