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F1: Mercedes reconsidera fornecer motores a outras equipes devido a teto orçamentário; entenda

Toto Wolff admitiu que, com as novas limitações impostas pelo teto orçamentário, a Mercedes poderia reduzir o número de equipes clientes que possui de três para duas.

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG, Zak Brown, CEO, McLaren Racing, Laurent Rossi, CEO, Alpine F1, in the team principals Press Conference

O chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, disse ao Financial Times que, devido às novas regras de gastos relacionadas à introdução do teto orçamentário na Fórmula 1, a escuderia não ganha mais quantias substanciais com o fornecimento de motores para outras equipes. Logo, não seria "interessante" ter tantas equipes clientes.

A Mercedes é atualmente a fabricante que fornece motores para mais equipes na Fórmula 1. Além da equipe oficial, o time de Brackley também fornece motores para McLaren, Aston Martin e Williams. 

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Quanto aos fornecedores restantes, a Ferrari tem a sua equipe e dois clientes, Alfa Romeo e Haas. A Honda, embora tenha saído da F1 no final da temporada passada, está apoiando a Red Bull Powertrains (a nova divisão de Milton Keynes) para fabricar motores para a equipe de bebidas energéticas e, também, a AlphaTauri. A Alpine, por sua vez, é a única que utiliza motores Renault. 

 

George Russell, Mercedes W13, Daniel Ricciardo, McLaren MCL36

George Russell, Mercedes W13, Daniel Ricciardo, McLaren MCL36

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

As equipes de Fórmula 1 estão agora sujeitas a um limite de gastos de 140 milhões de dólares (cerca de 130 milhões de euros nas taxas de câmbio atuais) para esta temporada. Algumas das equipes maiores querem estender o valor máximo devido ao aumento dos custos de envio e à inflação. 

Justamente por isso, a Mercedes poderá em breve reduzir suas equipes de clientes, das atuais três para duas. 

“Em um mundo ideal, talvez você veria a Mercedes fornecendo motores para duas equipes de clientes, então o esforço seria reduzido”, disse Wolff. 

Aliás, o gestor austríaco salientou que o negócio de leasing de motores não é “atraente e interessante”, precisamente pelo limite do valor que pode ser cobrado aos clientes para ajudar equipes mais pequenas. 

As declarações de Wolff só aumentam os rumores sobre uma das três equipes fornecidas pela Mercedes. McLaren e Williams têm estado frequentemente no centro das atenções nos últimos meses, porque Porsche e Audi entrarão na F1 a partir de 2026, quando os novos regulamentos de motores entrarem em vigor. 

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